26.05.2016 | 19H05 | Brasil
MARANHÃO – No governo desde a chegada de Pedro Álvares
Cabral, José Sarney acaba de fechar sua delação premiada. “Tirem as
crianças da sala!”, reagiu Alexandre Frota. “Os livros de História serão
reescritos”, celebrou Marco Antonio Villa. Todos os escrivães
concursados da Polícia Federal foram recrutados, às pressas, e
trabalharão sob um complexo esquema de folgas para que todos os fatos
apontados pelo ex-presidente sejam registrados.
Altruisticamente, este piauí Herald antecipa dois capítulos da delação.
Capítulo 1: Renan articulou pelas Capitanias Hereditárias
A divisão do Brasil em terrenos autônomos, cada qual com suas
concessões de rádio e TV, dividiu o comando do PMDB feudal. Segundo
Sarney, Renan Calheiros articulou com a Coroa Portuguesa para ficar com o
pedaço de terra que hoje equivale ao Maranhão. A estratégia, no
entanto, caiu por terra depois que Sérgio Machado divulgou um pergaminho
revelando as conversas entre Renan e um advogado do Rei. A partir desse
episódio, Sarney aprendeu a nunca colocar advogados nas negociações.
Capítulo 2: “O primeiro a ser comido vai ser o Conde D´eu”
Dom João VI chegou ao Brasil numa caravela emprestada por Eike
Batista, segundo Sarney. “Todo mundo sabia do esquema do Dom João VI,
que se esbaldava de comer aquelas coxinhas de frango para aumentar o
faturamento líquido da Friboi. Fora o conluio com as empreiteiras para a
construção do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. “O primeiro a ser
comido vai ser o Conde D´Eu”, completou.
No final da tarde, acossado pela delação de Sarney, Sérgio Machado
decidiu soltar sua bomba mais nociva aos destinos da Nação: um áudio de
Jorge Vercillo cantando com Mauricio Manieri.
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POLÍTICA E ECONOMIA