O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) apresenta à comissão especial do Senado, nesta quarta-feira (4), seu relatório sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Como informou a Folha, o parecer será a favor do afastamento e terá conteúdo técnico e menos politizado.
A estratégia é evitar críticas de que agirá com parcialidade. Uma equipe de consultores do Senado foi escalada para ajudar o tucano a preparar o documento.
Na última semana, o colegiado ouviu os advogados Janaína Paschoal e Miguel Reale Jr, dois dos autores da denúncia contra Dilma, e a defesa da presidente, composta pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, e pelos ministros Nelson Barbosa (Fazenda) e Kátia Abreu (Agricultura).
Na segunda (2), a comissão ouviu especialistas favoráveis ao impeachment e, na terça (3), especialistas contrários ao afastamento.
- Ricardo Ferraço (PSDB-ES) critica Lindberh Farias. "Todo esse teatro patético é porque ele insiste em manter seu discurso para sua base política".
O petista rebate o tucano, que fala: "Vai ouvir caladinho aí". - Após minutos de discussão entre os senadores, o petista Lindbergh Farias grita: "É muito cinismo o que os senhores querem fazer aqui".
- "Vivemos num país democrático. Quando a Presidência dá a palavra para alguém, esse senador precisa ser respeitado. Temos pessoas maravilhosas aqui", disse o presidente da comissão, Raimundo Lira, diante dos comentários dos membros do colegiado enquanto Lindbergh Farias fala.
- O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) lembrou que, o senador Antonio Anastasia, "enquanto governador de Minas Gerais, não cumpriu a meta fiscal em nenhum ano".
- Magno Malta (PR-ES), em sua questão de ordem, diz que "ninguém é menino para achar que isso aqui seria sem questão de ordem. É legítimo que haja debate. Ninguém aqui é escoteiro".
- O presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), pediu para que o senador Cássio Cunha Lima seja breve em sua questão de ordem. O tucano respondeu: "Não pedi uma questão de ordem. Pedi pela ordem."
- Há uma breve discussão entre os senadores Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Segundo o tucano, o "PT voltou a ser o velho partido de sempre, retomando os velhos hábitos. É lamentável que tenha um fim tão melancólico." - A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) é a primeira a falar e critica a ausência do relator Antonio Anastasia no final da oitiva dos especialistas da defesa, nesta terça-feira (3).
- Começa a sessão em que o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) apresenta à comissão especial do Senado seu relatório sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
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