O
colunista Augusto Nunes comenta as gravações que comprometem senadores e
a articulação do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão
(PP-MA), para tentar ajudar Eduardo Cunha.
O ex-presidente Lula em ato no ABC contra o impeachment de Dilma Rousseff. Leia mais
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou uma medida provisória,
em 2009, que beneficiou fornecedoras da Petrobras, atendendo a pedido
feito por um empresário que atualmente faz parte do grupo de delatores
do esquema de corrupção na estatal.
Por Fausto Macedo, Ricardo Brandt e Mateus Coutinho
28/05/2016, 05h00
Ex-presidente do Supremo Tribunal
Federal, que conduziu o processo do Mensalão em 2012, avisa que a super
operação contra corrupção na Petrobrás, sob fogo cerrado de políticos,
tornou-se 'questão de honra nacional'
Ex-presidente do STF Carlos Ayres Brito. Foto: Dida Sampaio/Estadão
Em um novo trecho da gravação de diálogos seus com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado,
o ex-senador José Sarney (PMDB-AP) afirma que Luiz Inácio Lula da Silva
considera a escolha de Dilma Rousseff para sucedê-lo como seu "mais
grave erro".
27 Maio 2016 | 19h 21 - Atualizado: 27 Maio 2016 | 19h 21
De acordo com o
presidente da Câmara afastado, o deputado teria cometido crimes contra
sua honra durante a sessão plenária de 17 de abril, quando o chamou de
“ladrão” ao votar contra a admissibilidade do processo de impeachment
Segundo
documento, as ofensas de Wyllys excedem os direitos à liberdade de
expressão, de opinião e de crítica assegurados pela Constituição
Uma resolução editada nesta sexta-feira (27) pelo STF (Supremo Tribunal Federal) acaba com os chamados processos ocultos, ou seja, o mais alto grau de segredo utilizado pelo tribunal para a tramitação de inquéritos ou outros procedimentos abertos para investigar autoridades por suspeita de crimes.
27 Maio 2016 | 04h 00 - Atualizado: 26 Maio 2016 | 19h 28
Em entrevista ao Estado, novo ministro defende ajuste na Lei Rouanet e garante maior atenção do governo federal ao setor
O novo ministro da Cultura, Marcelo Calero,
defendeu, em entrevista ao Estado, um “ajuste” na Lei Rouanet, de
financiamento de projetos culturais por meio de renúncia fiscal, e não
uma revisão ampla, bandeira da gestão anterior, de Juca Ferreira. Em
conversa por telefone, ele disse que no governo Michel Temer o setor
terá mais atenção do que experimentou no da presidente afastada, Dilma
Rousseff. Dispôs-se a negociar com os profissionais da cultura que
ocupam prédios do MinC em 25 unidades da Federação e até a manter
algumas atividades, como as que vêm movimentando o Palácio Gustavo
Capanema, sede no Rio, tomada por artistas no dia 16.
Ex-senador, cassado no dia 10 de maio
por supostamente tramar contra a Lava Jato, diz que presidente do
Congresso 'faz o que quer, manipula tudo, usurpa'
Delcídio Amaral (esq) e Renan Calheiros (dir). Foto: Estadão
O senador cassado Delcídio Amaral (ex-PT/MS) defendeu nesta
quinta-feira, 26, a saída do presidente do Congresso, senador Renan
Calheiros (PMDB/AL). “O Renan, como o Eduardo Cunha (presidente afastado
da Câmara), deve sair urgentemente. Ele deve cair. Renan é o senhor dos
anéis, faz o que quer, manipula tudo, usurpa.”
Dom João chegou ao Brasil dizendo que era preciso pacificar o país
MARANHÃO – No governo desde a chegada de Pedro Álvares
Cabral, José Sarney acaba de fechar sua delação premiada. “Tirem as
crianças da sala!”, reagiu Alexandre Frota. “Os livros de História serão
reescritos”, celebrou Marco Antonio Villa. Todos os escrivães
concursados da Polícia Federal foram recrutados, às pressas, e
trabalharão sob um complexo esquema de folgas para que todos os fatos
apontados pelo ex-presidente sejam registrados.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse em conversa
gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que apoia uma
mudança na lei que trata da delação premiada de forma a impedir que um
preso se torne delator -procedimento central utilizado pela Operação
Lava Jato.
Presidente do Senado, Renan Calheiros. Foto: Moreira Mariz/Agência Senado
por Raphael Kapa, Cristina Tardáguila
26.05.2016 |
10H05 |
País
Em gravações divulgadas nesta quarta-feira
(25) pelo jornal Folha de S.Paulo, o presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), foi flagrado dizendo ao ex-presidente da Transpetro
Sérgio Machado que considerava necessário alterar a lei que trata sobre
delação premiada, benefício legal que vem sendo usado nas investigações
da Operação Lava-Jato.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, considerou que não
houve irregularidade nas interceptações de conversas telefônicas do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por investigadores da Operação
Lava Jato.
Como dizia o poeta Castro Alves, livro caindo na alma é chuva que faz o
mar. Na alma da funcionária Aline Santos, o poema do cliente Luiz Carlos
Garcia, 64, também fez desaguar: as lágrimas.
A carta de Garcia, com 160 versos rimados, era uma reclamação por
cobranças indevidas à Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito
Federal, a Caesb.
Alan Marques/Folhapress
Luiz Carlos Garcia, que recebeu contas de água abusivas e fez reclamação em forma de poema
Apesar de morar sozinho em uma casa em Brasília, o valor da conta mensal
de água de Garcia atingiu R$ 1.150. Em vez de um telefonema raivoso ou
de um e-mail malcriado, Garcia, que é consultor de projetos, escreveu:
"O hidrômetro que marca e conta/a água que aqui consumo/é como fumaça
que espalha/de um cigarro que não fumo."
Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, durante cerimônia de viagem inaugural de navio
RUBENS VALENTE
DE BRASÍLIA
Em conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que assinou um acordo de delação premiada
com a PGR (Procuradoria-Geral da República), o ex-presidente da
República José Sarney (PMDB-AP) afirmou que uma delação premiada que a
empreiteira Odebrecht estaria prestes a fazer na Operação Lava Jato "é
uma metralhadora de [calibre] ponto 100".
O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal
Federal, homologou nesta terça-feira, 24, a delação premiada do
ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobrás que também está na
mira da operação, Sérgio Machado, pivô da queda do ministro do
Planejamento nos primeiros 12 dias do governo interino de Michel Temer.
Ex-líder do PSDB no Senado e posteriormente filiado ao PMDB, Machado
pode entregar membros da cúpula do partido que assumiu o poder com o
afastamento temporário de Dilma e acentuar ainda mais a crise política.
Michel Temer durante reunião com representantes de centrais sindicais, no Palácio do Planalto
MACHADO DA COSTA MARIANA HAUBERT DE BRASÍLIA
25/05/2016 04h00 - Atualizado às 04h45
Em uma longa e conturbada sessão, o Congresso aprovou na madrugada desta quarta-feira (25), em votação simbólica, a revisão da meta fiscal com a elevação do deficit primário para R$ 170,5 bilhões. A votação pode ser considerada a primeira vitória do presidente interino Michel Temer junto ao Legislativo.
A mulher do
publicitário João Santana, Monica Moura, prometeu contar em delação
premiada aos procuradores da Lava Jato tudo sobre pagamentos recebidos
de Eike Batista no exterior. Se contar mesmo tudo o que sabe, conforme
noticiou ontem o jornal O Globo, em breve os processos da 13a Vara Federal de Curitiba registrarão a seguinte história:
O
colunista Reinaldo Azevedo comenta a delicada situação do ministro
Romero Jucá, flagrado em conversa com Sérgio Machado, ex-dirigente da
Transpetro, na qual fala em 'estancar a sangria da Lava-Jato'. Confira o
'Sem Edição', com Silvio Navarro.
O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância
BELA MEGALE
DE SÃO PAULO
O juiz Sergio Moro não quis comentar a gravação revelada pela Folha nessa segunda-feira (23) em que o ministro Romero Jucá sugere um pacto para deter o avanço da Operação Lava Jato.
21 Maio 2016 | 16h 59 - Atualizado: 21 Maio 2016 | 16h 59
Sob ataque da petista,
governo promove pente-fino secreto nas despesas da Presidência e de
outras áreas em busca de casos de malversação dos recursos públicos
Temer assumiu a Presidência da República, interinamente, no dia 12 de maio
Todos
os erros de Dilma serão cobrados de Temer. A ideia é ignorar que a
culpa foi da equipe da petista e desgastar o novo governo ao máximo. Ou
seja, a turma vem pra fazer uma oposição suja, como esperávamos. SABIA
TUDO #brasil. COMPARTILHE #vejajoice
Pessoal,
de volta à ativa vamos falar das contas do governo. Em avisei que Dilma
estava mentindo sobre o rombo, que é quase o dobro do que ela havia
dito que seria. Tem muita lama para limpar ainda. ENTENDA #brasil VAMOS JUNTOS #vejajoice. COMPARTILHE PESSOAL!!!!
Michel Temer já estaria avaliando voltar
atrás na questão do Ministério da Cultura, e também estaria pensando
num jeito de “reparar o erro” de não ter mulheres e negros em seu
ministério mais enxuto. Tudo isso é muito lamentável por si só, mas há
um fator ainda mais espantoso, que suga as esperanças dos brasileiros
decentes: mostra o poder de influência da esquerda na cultura e na
imprensa, o que se traduz em capacidade de escolher ou influenciar as
pautas do país.
19 Maio 2016 | 16h 47 - Atualizado: 19 Maio 2016 | 16h 54
'Sou a favor da ideia de manter a Cultura internada no 'Hospital' da Educação'
Na contramão do que tem manifestado boa parte da classe
artística, a atriz Regina Duarte, em sua conta do Twitter, se
declarou a favor da extinção do Ministério da Cultura e ainda declarou
seu apoio ao presidente em exercício Michel Temer.
O governo Michel Temer mandou nesta quinta-feira (19) suspender
patrocínio da Caixa Econômica Federal a evento de blogueiros e ativistas
contrários ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
Edinho Silva, ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
Relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Teori
Zavascki determinou nesta quinta-feira (19) o envio para a Justiça do
Distrito Federal do pedido de abertura de inquérito contra o ex-ministro
Edinho Silva (Comunicação Social) para apurar supostos "pagamentos de
propinas por meio de laboratórios farmacêuticos e planos de saúde".
O embaixador dos Estados Unidos na OEA (Organização dos Estados Americanos), rechaçou nesta quarta (18) na plenária da entidade a afirmação de países membros como Venezuela, Bolívia e Nicarágua, de que há um golpe em curso no Brasil.
Na denúncia ao Supremo Tribunal Federal,
procurador-geral afirma que ex-presidente 'impediu e/ou embaraçou
investigação que envolve organização criminosa', segundo revelou Jornal
Nacional da TV Globo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alvo da Lava Jato / Foto: Adriano Machado/Reuters
A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Rosa Weber determinou a
notificação da presidente afastada Dilma Rousseff para que apresente, em
dez dias, explicações a uma interpelação feita por deputados da
oposição questionado a tese de que a petista é alvo de um golpe no
processo de impeachment.
Em sua decisão, a ministra disse que o entendimento é de que não cabe ao
juiz avaliar o conteúdo da interpelação, mas apenas dar andamento.
Dilma não é obrigada a responder.
O lulismo estava nas cordas desde a quinta-feira, 27 de novembro de
2014, em que a presidente reeleita anunciou que havia decidido entregar a
condução da economia do país ao projeto austericida que condenara na
campanha eleitoral. Um ano e meio depois, na aurora desta quinta-feira
(12), o exausto lutador caiu. Ao afastar
Dilma Rousseff da Presidência por 55 a 22 votos, o Senado encerrou
talvez uma das lutas mais dramáticas – embora perca para a de 1954 – da
história democrática brasileira.
Em xeque, era petista sofre de ‘falência de autoridade política’
A presidenta Dilma Roussef - Marcos Alves / Agência O Globo / 3-2-2016 por Ricardo Noblat 11/05/2016 6:00 / Atualizado 11/05/2016 6:00
BRASÍLIA — A uma semana da data marcada pelo Senado para admitir o julgamento da presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, baixou na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a “síndrome de Anna Maria Buarque de Hollanda”. É um mal que acomete ministros de Estado às vésperas de perder o emprego e seus privilégios.
Michel Temer assina notificação de posse como presidente interino encaminhada pelo Senado
AGUIRRE TALENTO LEANDRO COLON
DE BRASÍLIA
12/05/2016 12h23
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) foi notificado do afastamento
da presidente Dilma Rousseff por volta das 11h30 desta quinta-feira
(12) e se tornou, oficialmente, presidente interino enquanto durar o
processo de impeachment no Senado, cujo prazo máximo são 180 dias.
O presidente em exercício, Michel
Temer, na teoria fará de conta que assume em regime provisório pelos 180
dias que o Senado tem para dar o veredito final sobre o afastamento de
Dilma Rousseff. Na prática, contudo, atuará em consonância com a
realidade, com a ciência de que a decisão dos senadores compõe uma
solução definitiva.
Dilma não volta, sabe ela, sabe
ele, sabemos todos os brasileiros. Portanto, prestemos atenção e
voltemos nossas cobranças para a equipe que, com Temer, vai substituir o
PT pelos dois anos e meio restantes ao mandato que os petistas não
souberam honrar nem preservar.
Subiram a rampa do Palácio
do Planalto com o capital da maioria eleitoral que depositou no partido a
grande esperança do País, mas agora eles descem de mãos atadas ao
deputado Waldir Maranhão.
Uma tristeza para quem acreditou
no conto da terna abundância, do Estado provedor a qualquer custo, das
fantasias marqueteiras, na equivocada tese de que política se faz com
mãos sujas, na visão distorcida de que o PT apenas fazia uso dos
instrumentos de sempre para governar. Não foi assim, o partido e seus
dirigentes exorbitaram.
À exorbitância, as instituições e a
sociedade reagiram com força. Ao ponto fora da curva que representou o
governo do PT, foram assentados outros tantos “pontos fora da curva”
para enfrentar a excepcionalidade do modo petista de governar. E – por
que não dizer? – de enganar as pessoas em geral e capturar o pensamento
dos incautos no particular.
Quanto mais atenta estiver a
sociedade, menos o mundo político poderá ignorar as suas demandas. Neste
aspecto, o pé atrás da opinião pública em relação a Temer não deixa de
ser positivo para manter os peemedebistas dentro dos limites que, em sua
soberba, o PT insistiu em ultrapassar.
Muita gente
pergunta como chegamos a essa situação. Foi uma trajetória longa e
compartilhada com a complacência do eleitorado e a cumplicidade do mundo
político.
Nenhum dos dois viu problema em reeleger Luiz
Inácio da Silva no auge do escândalo do mensalão, o fio da meada que ora
se desenrola e pode levá-lo a condenações semelhantes às já sofridas
por seus companheiros de partido.
O governo do PT, saudado
como a grande esperança do Brasil, desce agora a rampa do Planalto de
mãos dadas a Waldir Maranhão, num triste, melancólico, mas merecido fim.
55 dos 78 senadores presentes na sessão aprovaram a admissibilidade
do processo de impeachment; presidente é afastada por 180 dias
Após ser aprovado na Câmara dos Deputados, processo foi analisado e
admitido no Senado. O vice Michel Temer assume a Presidência.
O
colunista Augusto Nunes e o redator-chefe de VEJA Carlos Graieb
analisam a sessão que definirá o afastamento de Dilma Rousseff e a
montagem do futuro governo Michel Temer. Acompanhe o 'Sem Edição
Especial' com Silvio Navarro.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) está sem recursos suficientes para
realizar as eleições municipais de outubro. De R$ 750 milhões que
estavam previstos no orçamento, 35% foram cortados pelo Congresso
Nacional, num total de R$ 256,6 milhões.
Se vende a imagem de que sairia "lutando" e "com dignidade", conforme
seus assessores espalharam à medida em que seu afastamento se tornou
inexorável, Dilma Rousseff apelou a uma farsa perigosa em sua última
tentativa de manter-se na cadeira.
Há momentos que dá um orgulho danado ser brasileira, mas há outros que ... vida que segue... anula, desanula... vai entender!
Pedro Ladeira/Folhapress
O presidente do Senado, Renan Calheiros, durante a leitura do relatório sobre processo de impeachment
MARIANA HAUBERT LEANDRO COLON
DE BRASÍLIA
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informou nesta
segunda-feira (9), de acordo com senadores, que irá manter o cronograma
do processo de impeachment no Senado por considerar que a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a votação do caso na Câmara foi "ilegal".
Para variar, os petistas SEMPRE tentando atrapalhar que a nação progrida. Sinceramente...
Alan Marques - 29.abr.2016/Folhapress
O ministro José Eduardo Cardozo discursa na defesa da presidente Dilma na comissão do impeachment no Senado
O ministro José Eduardo Cardozo, da AGU (Advocacia-Geral da União),
admite que conversou com o presidente interino da Câmara dos Deputados,
Waldir Maranhão, antes de ele decidir anular a votação do impeachment de
Dilma Rousseff.
Eu não sou de ficar me gabando das
coisas, mas... Pode me agradecer, Brasil. Se não sou eu, o Cunha não
caía. Meu último artigo do Estadão pedia sua queda e o STF prontamente me atendeu. Fica o meu agradecimento. Valeu, Teori. Valeu, Lewando!
Por Mateus Coutinho e Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba
07/05/2016, 10h03
Procuradores apontam, em denúncia por
lavagem de dinheiro, que dinheiro emprestado do Banco Schahin por amigo
de Lula teve como destinatário empresário de Santo André que teria
extorquido o partido após assassinato de Celso Daniel
O Ministério do Turismo cancelou a liberação de recursos negociados junto a deputados que acabaram votando a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki determinou nesta quinta-feira (5) o afastamento do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato de deputado federal.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), durante evento em Brasília
O STF (Supremo Tribunal Federal) deve julgar nesta quinta-feira (5) uma ação proposta pela Rede que pede ao tribunal que afaste imediatamente do cargo o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) apresenta à comissão especial do
Senado, nesta quarta-feira (4), seu relatório sobre o processo de
impeachment da presidente Dilma Rousseff. Como informou a Folha, o parecer será a favor do afastamento e terá conteúdo técnico e menos politizado.
A estratégia é evitar críticas de que agirá com parcialidade. Uma equipe
de consultores do Senado foi escalada para ajudar o tucano a preparar o
documento.
Ricardo Ferraço (PSDB-ES) critica Lindberh Farias. "Todo esse teatro
patético é porque ele insiste em manter seu discurso para sua base
política".
O petista rebate o tucano, que fala: "Vai ouvir caladinho aí".
"Vivemos num país democrático. Quando a Presidência dá a palavra para
alguém, esse senador precisa ser respeitado. Temos pessoas maravilhosas
aqui", disse o presidente da comissão, Raimundo Lira, diante dos
comentários dos membros do colegiado enquanto Lindbergh Farias fala.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) lembrou que, o senador Antonio
Anastasia, "enquanto governador de Minas Gerais, não cumpriu a meta
fiscal em nenhum ano".
Magno Malta (PR-ES), em sua questão de ordem, diz que "ninguém é menino
para achar que isso aqui seria sem questão de ordem. É legítimo que haja
debate. Ninguém aqui é escoteiro".
O presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), pediu para que o
senador Cássio Cunha Lima seja breve em sua questão de ordem. O tucano
respondeu: "Não pedi uma questão de ordem. Pedi pela ordem."
Há uma breve discussão entre os senadores Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Segundo o tucano, o "PT voltou a ser o velho partido de sempre,
retomando os velhos hábitos. É lamentável que tenha um fim tão
melancólico."
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) é a primeira a falar e critica a
ausência do relator Antonio Anastasia no final da oitiva dos
especialistas da defesa, nesta terça-feira (3).
Começa a sessão em que o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) apresenta à
comissão especial do Senado seu relatório sobre o processo de
impeachment da presidente Dilma Rousseff.