segunda-feira, 25 de agosto de 2014

‘Lava Jato’ dedica atenção especial ao Maranhão


  • As investigações da Operação Lava Jato dedicam capítulo especial ao Maranhão, onde há 5 meses foi preso o megadoleiro Alberto Youssef. O monitoramento dos suspeitos permitiu verificar que outro doleiro, Carlos Habib Chater, ao ser preso na Lava Jato, empenhava-se em “internalizar” (trazer do exterior, no jargão do submundo) US$ 5 milhões (R$ 11 milhões) para uma campanha eleitoral majoritária, no Estado.

  • O destinatário dos US$ 5 milhões, cujo nome é mantido sob sigilo, só será investigado após o Supremo autorizar: é membro do Congresso.

  • A ex-contadora Meire Poza acusou Youssef de pagar propinas a autoridades do governo de Roseana Sarney, e de receber comissões.

  • Investiga-se também o esquema para o pagamento de precatórios à Constran UTC Engenharia, também revelado pela ex-contadora.

  • Roseana Sarney afirmou que cumpria ordem da Justiça local, ao pagar precatórios à Constran, mas o Tribunal de Justiça negou prontamente.

  • A evolução patrimonial dos candidatos ao Senado, no Distrito Federal, revela que das contas pessoais eles cuidam muito bem: Gim Argello (PTB), candidato à reeleição, tinha R$ 805 mil em 2006 (quando sua chapa venceu a eleição) e oito anos depois pulou para R$ 4,5 milhões. Dos R$ 2,3 milhões em 2010, Geraldo Magela (PT) acumula hoje R$ 3,8 milhões. Reguffe (PDT), foi de R$ 1,8 milhão para R$ 2,8 milhões.

  • Candidata a suplente de senador, Weslian Roriz, mulher de Joaquim Roriz, declara patrimônio de R$ 660 mil. Em 2010, eram R$ 5,2 milhões.

  • José Maria Eymael (PSDC) é o mais rico dos candidatos a presidente: sua fortuna de R$5,13 milhões. Todos os rivais somam R$5,9 milhões.

  • Marina Silva declarou ter bens que somavam R$ 149 mil em 2010. Este ano seu patrimônio encolheu para R$ 135 mil.

  • O presidente do Atlético, Alexandre Kalil (PSB), desistiu da candidatura a deputado federal e confessou a amigos que não acredita no apoio de parte do seu partido ao candidato ao governo pelo PSDB, Pimenta da Veiga. Acha que o projeto tucano não será vitorioso.

  • O candidato oficial do PSB ao governo de Minas Gerais, Tarcisio Delgado, é conhecido por sua aversão a Aécio Neves (PSDB). Ele não esconde sua preferência pela reeleição da presidenta Dilma.

  • Artigo de Antônio Santos sobre “mediação”, na revista Direito & Justiça, faz rir. O chefe da confederação do comércio (CNC), propõe desafogar o Judiciário, por meio de vias alternativas de solução de controvérsias, mas protagoniza, só no TJ-RJ, mais de 100 casos contra opositores.

  • O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho será mais uma defecção importante no PSB: ele deve romper com o próprio partido para não apoiar Marina Silva e anunciará voto em Dilma Rousseff.

  • Não durou 24h o blefe do PSL de não apoiar Marina Silva (PSB). Sem espaço na coligação e sem votos, elegendo poucos candidatos a cada pleito, o PSL percebeu que tem muito mais a lucrar ao lado de Marina.

  • O ministro Ricardo Lewandowski vai hoje ao Congresso Internacional de Direito Penal, em São Paulo, organizado pelo diretor da Faculdade de Direito da Mackenzie, José Francisco Siqueira Neto. O alemão Claus Roxin receberá o título de Doctor Scientiae et Honoris Causa.

  • Já tem gente no PT defendendo que o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) comece a conversar com próceres tucanos, para atrair apoio no caso de Aécio Neves não chegar ao segundo turno.

  • Acusado de lentidão para demitir auxiliares, o governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), demitiu dois em um dia: o secretario de saúde, Elias Miziara, que culpou os pacientes pela falta de médicos, e o administrador de Planaltina, acusado de irregularidades.
     
  • Contraditório, Lula teme a força eleitoral de Marina Silva, mas diz a aliados que ela cairá nas pesquisas na medida em que da comoção pela morte de Eduardo Campos ficar para trás.

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