
Diferentemente do
que sucede na Câmara, onde Eduardo Cunha cabala votos à luz do sol,
Renan hesita em deflagrar o processo no Senado. Político à moda antiga, o
cacique do PMDB alagoano não tem o hábito de declarar o seu desejo de
poder. Prefere difundir a lorota segundo a qual o cargo é um calvário
que não se postula. E fica esperando ser “convocado” pelos
correligionários.
O Planalto receia que, dessa vez, a estratégia
não funcione. Trabalha-se com a perspectiva de que, quando puderem soar
em público a plenos pulmões, as vozes da delação do caso Petrobras
proporcionarão a Renan bem mais do que meros constrangimentos. Quem
colocar no lugar?, eis a pergunta que a turma de Dilma tenta responder.
Busca-se uma alternativa do próprio PMDB. Além de um nome, falta ao
governo o essencial: avisar ao Renan.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
POLÍTICA E ECONOMIA