O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, aproveitou seu discurso na
 abertura de um evento com 1.800 empresários, organizado pela CNI 
(Confederação Nacional da Indústria), para rebater manifestações contra a
 reeleição da presidente Dilma Rousseff. 
"É uma festa a eleição num país como o Brasil. Democracia é uma coisa 
tão bonita, e a minha geração lutou tanto, que é muito bom a gente ver 
que até quem defende golpe e intervenção pode se manifestar. Porque no 
tempo deles, a gente não podia nem falar em democracia. É muito bom 
democracia porque cabem todas as expressões do pensamento." 
Mercadante criticou a reação de alguns grupos em contestar a 
legitimidade da reeleição da presidente, e sugeriu que haja mais 
diálogo. "Agora não pode ter terceiro turno, revanchismo. A oposição tem
 que cobrar, fiscalizar. É assim que se constrói democracia." 
"A palavra-chave é diálogo. O governo tem que saber ouvir as críticas", 
concluiu. Segundo Mercadante, o governo tem que saber ouvir "a rua" e 
críticas de todos os setores, como a indústria. 
| Elza Fiúza/Divulgação/Agência Brasil | ||
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| Mercadante participa da abertura do 9º Encontro Nacional da Indústria, em Brasília | 
INDÚSTRIA
Segundo o ministro, que permanece no próximo mandato em posto ainda não 
definido, Dilma assumiu o compromisso de tratar a indústria como 
prioridade. A CNI apresentou, ainda na época da campanha, um conjunto de
 propostas para a indústria aos candidatos ao Planalto. 
Entre as propostas, estão medidas para melhorar a produtividade da 
indústria, mudanças tributárias, trabalhistas e mais investimento em 
infraestrutura. 
"A presidente assumiu o compromisso de tratar isso com prioridade e 
levar isso ao Planalto. Então, enquanto eu estiver na Casa Civil, vou 
encaminhar essas propostas junto com as outras áreas econômicas do 
governo e vai ser uma prioridade permanente olhar essa agenda da 
competitividade."


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POLÍTICA E ECONOMIA