Sáb, 29/11/2014 às 15:57
    | Atualizado em: 29/11/2014
    às 17:05
      
 O doleiro Alberto Youssef foi internado no Hospital Santa Cruz, em 
Curitiba, neste sábado, 29. Ele apresentou febre e dores abdominais e o 
atendimento médico na superintendência da PF do Paraná, onde está preso,
 não conseguiu reverter a situação. A informação foi confirmado ao 
Estado pelo advogado do doleiro, o criminalista Figueiredo Basto. O 
advogado disse que seu cliente chegou a desmaiar na carceragem.
 Conforme pessoas que acompanham a internação do doleiro, ao chegar ao 
hospital ele já não apresentava mais febre e as dores abdominais 
diminuíram. Mesmo assim, será submetido a uma tomografia e outros 
exames. A expectativa é que ele pode voltar à superintendência da PF 
amanhã (30), se esse quadro se mantiver. No hospital o doleiro disse aos
 médicos que estava com sono e gostaria de dormir.
 "Evidentemente o risco de morte não deixa de existir. Ele tem 
coronariopatia grave", disse. Delator do esquema de corrupção na 
Petrobras, segundo o advogado, Youssef já concluiu seus depoimentos, mas
 a colaboração ainda não foi homologada pelo juiz Sérgio Moro.
Youssef tem problemas de coração, mas o estresse é que teria agravado 
sua saúde. Desde a prisão, ele emagreceu 16 quilos. Uma fisioterapeuta 
foi autorizada a atendê-lo na superintendência da PF três vezes por 
semana. Esta é a quarta vez que o doleiro é internado desde que foi 
preso em março pela Operação Lava Jato, acusado de ter lavado dinheiro 
desviado da petroleira.
 Em outubro, na véspera da eleição presidencial, a pressão dele teria 
baixado, segundo investigadores, a seis por três. Na ocasião, Youssef 
foi internado e boatos se espalharam na internet de que ele havia 
morrido por envenenamento.
 Em nota assinada pela Polícia Federal, e não pelo hospital, informou-se
 que ele teve "uma forte queda de pressão arterial causada por uso de 
medicação no tratamento de doença cardíaca crônica". Youssef é um dos 
principais delatores do esquema na Petrobras. Ele contou que os 
contratos de empreiteiras eram superfaturados para abastecer partidos 
aliados: PP, PT e PMDB.
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