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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Raquel Dodge pede que Supremo mantenha decisão sobre prisão antecipada

Em memorial enviado ao Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira (16/11), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu que os ministros mantenham as decisões mais recentes do tribunal sobre a possibilidade de prender réus antes do fim do processo.
No documento, ela afirma que a tese da execução antecipada da pena foi definida em recurso com repercussão geral reconhecida que deve ser seguida por todos os tribunais do país. Decisões monocráticas, portanto, não poderiam “desrespeitar” o precedente, como vem ocorrendo, diz Dodge.


"Não há haverá sistema jurídico estável" que sobreviva a ministros de cortes superiores que não respeitam precedentes do colegiado, afirma Raquel Dodge.
Rosinei Coutinho/SCO/STF

Segundo a PGR, precedentes vinculantes do Supremo só podem deixar de ser aplicados se houver pedido de “distinguishing” (diferença entre o caso concreto e a tese do STF) ou “overruling” (superação do precedente por alguma circunstância posterior ao julgamento). No caso da execução antecipada, alguns ministros, notadamente Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello, têm deixado de aplicar o “precedente” do Supremo por entendê-lo inconstitucional.
Mas, para Dodge, “não haverá sistema jurídico estável, coeso e previsível se as cortes superiores não se submeterem a critérios especiais — formais e materiais — para revogar os seus precedentes obrigatórios”.
O memorial foi motivado pela iminência de que o Supremo volte a discutir a questão e vire novamente o placar. O ministro Gilmar Mendes, único que mudou de entendimento entre o precedente anterior e o atual, sinalizou que pretende acompanhar o entendimento do ministro Dias Toffoli.
Ou seja, que a pena só pode ser executada depois da decisão do Superior Tribunal de Justiça, já que definições de Direito podem influenciar na pena, por exemplo.
A procuradora-geral defende a decisão tomada pelo Supremo em fevereiro de 2016, depois confirmada em dezembro, no recurso citado por ela. Segundo a PGR, o segundo grau de jurisdição encerra as discussões sobre fatos e provas sobre autoria e materialidade do crime. Portanto, o debate no Supremo e no Superior Tribunal de Justiça, que só trata de Direito e de uniformização de entendimentos, “não altera a decisão sobre a culpa”.
Ou seja, Dodge defendeu a posição adotada pelo Plenário do Supremo no julgamento do Habeas Corpus 126.292. Segundo ela, depois a decisão, tomada num caso concreto sem efeitos para além dos envolvidos no litígios, foi confirmada no Recurso Extraordinário com Agravo 964.246.
Manobra de procedimento
O que o Supremo fez com o ARE 964.296, foi uma manobracom sua própria burocracia. O caso estava no STF por recurso do Ministério Público, que não conseguiu a execução imediata da pena depois da decisão do tribunal local e apresentou um recurso extraordinário. A subida do RE foi negada pela segunda instância, e então houve agravo.

Tecnicamente, os agravos servem para o tribunal destinatário do recurso (STF ou STJ) decidir se aquele processo tem ou não condições de subir para ele. No caso do agravo da execução antecipada, o Supremo, em dezembro de 2016, usou do Plenário Virtual para, aproveitando o agravo, aplicar ao mérito do RE a decisão tomada em fevereiro daquele ano num processo objetivo.
Depois do julgamento, o ministro Marco Aurélio, vencido, reclamou do movimento. Ele é relator de duas ações declaratórias de constitucionalidade em que houve pedidos de liminar para que o Supremo declarasse constitucionais os artigos do Código de Processo Penal que impedem a prisão antes do trânsito em julgado. Mas não foi concedida qualquer liminar, lembrou o vice-decano, em dezembro. Portanto, disse Marco Aurélio, não houve qualquer alteração no precedente do Supremo de que só depois do trânsito em julgado se pode executar uma condenação.
"Tempos estranhos", comentou o ministro, na ocasião. “Levei a liminar e o tribunal decidiu não deferir qualquer liminar. Nisso se coloca recurso extraordinário, que, por sinal, não se colocou nem o recurso, foi o agravo, daquele paciente do Habeas Corpus de que o Supremo mudou a jurisprudência. E aí se propõe a reafirmação da jurisprudência. Que jurisprudência?! De um único caso?!”
Clique aqui para ler o memorial da procuradora-geral da República.

HC 136.720
HC 144.712
HC 146.818


terça-feira, 14 de novembro de 2017

Financiamento para Val Marchiori no Banco do Brasil foi irregular, diz TCU

Auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) concluiu que o Banco do Brasil concedeu irregularmente um financiamento à socialite e apresentadora de TV Val Marchiori. O relatório diz que os gestores da instituição descumpriram normas internas ao liberar R$ 2,79 milhões para uma empresa da qual ela é sócia. 

O caso foi revelado pela Folha em 2014. O documento, obtido pela reportagem, propõe que os ministros do TCU apliquem multas de até R$ 58,2 mil a 13 gestores do banco por, supostamente, darem pareceres favoráveis à concessão do crédito, "sem fazer as análises técnicas necessárias". Além dos auditores do tribunal, o Ministério Público de Contas sugere as mesmas sanções. 

O julgamento foi iniciado em 13 de setembro, mas suspenso por um pedido de vista, após divergência entre os integrantes do plenário. 

Os recursos foram liberados em 2013, durante a gestão do ex-presidente do BB Aldemir Bendine —atualmente preso pela Operação Lava Jato—, que era amigo de Marchiori. O empréstimo foi concedido à Torke Empreendimentos, que tinha a socialite como administradora. 

O dinheiro vinha do Programa de Sustentação do Investimento, do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). 

A Folha revelou que Marchiori foi orientada pelo BB e, menos de um mês antes de pedir o apoio financeiro, alterou o objeto social da empresa para enquadrá-la nas regras para obtenção de crédito. A Torke passou, então, a ter entre suas atividades "o transporte rodoviário de produtos perigosos". 

O financiamento se destinou à compra de cinco caminhões. Os veículos foram alugados para uma transportadora do irmão dela, prestadora de serviços para o frigorífico Big Frango, adquirido pela JBS em 2014. 

O TCU analisou as condutas dos gestores do banco que deram aval à operação. 

Eventuais irregularidades atribuídas a Bendine e Marchiori não estavam no foco da fiscalização. 

A auditoria sustenta que o empréstimo foi aprovado em desacordo com os normativos do BB porque a apresentadora tinha histórico de inadimplência com o próprio banco, o que impediria a concessão de crédito não só para ela, mas para a empresa que representava. 

"Verificou-se que não foram realizadas análises técnicas suficientes para a aprovação do referido financiamento e, tampouco, houve, no dossiê da operação, qualquer menção ao normativo que regula a realização de operações customizadas", diz trecho de relatório.


Val Marchiori em seu carro, em gravação do "Mulheres Ricas", em dezembro Leia mais

PORSCHE
 
O TCU também fiscalizou outro empréstimo do BB à Torke, de R$ 200 mil. O montante era proveniente de uma linha de crédito do próprio banco e foi empregado na compra de um Porsche Cayenne, de uso da apresentadora. A auditoria concluiu que, nesse caso específico, não houve irregularidade, pois, pela legislação, o uso do veículo não precisa estar associado aos objetivos sociais da empresa. Além disso, as prestações foram quitadas. 
O financiamento de R$ 2,79 milhões ainda está em curso. Não há data para que o processo volte a julgamento. 
Na sessão de 13 de setembro, o relator, ministro José Múcio Monteiro, votou para que as multas não fossem aplicadas aos gestores do BB. Argumentou que a operação não representou "risco ou efetivo prejuízo" à instituição. Considerou também que não ficou demonstrada ilegalidade nas condutas. 
O ministro citou decisão da Justiça Federal em São Paulo que rejeitou denúncia do MPF (Ministério Público Federal) contra Marchiori, o irmão dela, Adelino Marchiori, e o gerente do BB Alexandre Canizela. A decisão foi mantida pelo TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), mas a Procuradoria da República recorreu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça). 
O ministro André Luís de Carvalho discordou da posição de Múcio e pediu vista do processo. A decisão dependerá do plenário do TCU. 

Paula Giolito/Folhapress
Aldemir Bendine posa para foto na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro
O ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine


FOLHA

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Instituto de Gilmar Mendes recebeu patrocínio de R$ 2,1 milhões da J&F


Marlene Bergamo -8.jun.2017/Folhapress
O presidente do TSE e ministro do STF Gilmar Mendes, ao centro
O presidente do TSE e ministro do STF Gilmar Mendes, ao centro


O grupo J&F, que controla a JBS, gastou nos últimos dois anos R$ 2,1 milhões em patrocínio de eventos do IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público), que tem como sócio o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal). 

Ao ser questionado pela Folha sobre o assunto, o instituto disse que devolveu R$ 650 mil deste total no dia 29 de maio, após a revelação do acordo de delação premiada de executivos da empresa. 

O IDP diz que, em razão de uma cláusula contratual relacionada à conduta ética e moral por parte do patrocinador, rescindiu um contrato assinado em 11 de junho de 2015 com o grupo. 

Segundo a faculdade, os recursos foram destinados a cinco eventos, "além do suporte a um grupo de estudos em Direito do Trabalho, da concessão de bolsas de estudo para estudantes carentes e egressos do sistema prisional, cursos gratuitos para a comunidade". 

De acordo com o IDP e a JBS, um dos congressos incluídos nos patrocínios ocorreu em abril, em Portugal, pouco mais de uma semana depois de sete executivos do frigorífico firmarem um acordo de delação com o Ministério Público Federal. Participaram daquele encontro magistrados, ministros do governo de Michel Temer, além de advogados e políticos. 

A JBS, por meio da assessoria de imprensa, diz que gastou R$ 1,45 milhão desde 2015, sem mencionar a devolução de R$ 650 mil. A empresa cita três congressos patrocinados, sendo o último realizado em Portugal, neste ano, no valor de R$ 650 mil. 

A delação foi homologada pelo ministro Edson Fachin no STF, relator do caso, que decidiu levar ao plenário do tribunal um recurso do governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), que contesta sua relatoria. Ou seja, o colegiado do qual Gilmar faz parte terá que tomar decisão sobre a delação. Não há ainda data para esse julgamento. 

Em maio, Gilmar defendeu que a homologação da delação fosse discutida pelo plenário. O acordo tem sido alvo de críticas por supostas fragilidades em relação a penas dos envolvidos. 

No dia 27 de maio, reportagem da Folha informou que a família de Gilmar vende gado no Mato Grosso para o frigorífico –segundo ele, as negociações são encabeçadas pelo irmão. O ministro diz que não havia motivo para se declarar impedido de participar de votações sobre assuntos envolvendo a empresa. 

Na ocasião, a reportagem o questionou sobre encontro que teve com o empresário Joesley Batista, delator e um dos sócios da JBS que gravou secretamente o presidente Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG). 

Gilmar confirmou a reunião, ocorrida, segundo ele, a pedido do advogado Francisco de Assis e Silva, outro delator da empresa. Joesley, de acordo com Gilmar, apareceu de surpresa. A reunião, diz o ministro, tratou de questão referente a um julgamento do STF sobre o setor de agronegócio. 

A data da conversa, segundo Gilmar, é posterior a 30 de março, quando o tribunal realizou um julgamento sobre o Funrural, fundo abastecido com contribuições de produtores rurais à previdência. 

O IDP anunciou a presença do presidente Temer em um seminário patrocinado pelo governo. De acordo com a programação, Temer participará da cerimônia de abertura do seminário, marcado para os dias 20 e 21 de junho. 

O evento é chamado de "7º Seminário Internacional de Direito Administrativo e Administração Pública-Segurança Pública a Partir do Sistema Prisional". O anúncio no site da faculdade de Gilmar estampa propaganda da Caixa e o logo oficial do governo. O banco informou à Folha que vai repassar R$ 90 mil de patrocínio. O ministro e a faculdade negam conflitos de interesse –alegam que a Caixa patrocina eventos do instituto desde 2011.

OUTRO LADO
 
O IDP afirmou que até a delação, "a conduta das empresas do grupo J&F era considerada exemplar", inclusive como relevantes patrocinadores de iniciativas acadêmicas e culturais de inúmeras instituições públicas e privadas. 

"As ofertas de patrocínio, para qualquer empresa, são formuladas pela administração e pelo jurídico do IDP, por escrito. A exposição da marca é sempre decisão unilateral do patrocinador", disse o instituto. 

Sobre os R$ 650 mil devolvidos em maio, o IDP diz que os recursos chegaram depois da realização do evento. E, por isso, como não foram gastos, foram devolvidos. 

Por meio da assessoria, Gilmar disse que "não é, nem nunca foi, administrador do IDP. Sendo assim, não há como se manifestar sobre questões relativas à administração do instituto". E citou as regras previstas na legislação sobre possível impedimento dele em julgamentos. 

A assessoria da JBS não respondeu a diversas questões feitas pela Folha: quem fez os pedidos em nome do IDP, se houve alguma solicitação por parte de Gilmar e se a JBS costuma patrocinar eventos de outras faculdades.




quarta-feira, 10 de maio de 2017

Juiz determina suspensão de atividades do Instituto Lula



Danilo Verpa/Folhapress
SÃO PAULO, SP, 07.08.2015: INSTITUTO-LULA - O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante ato contra o ódio e a intolerância em frente da sede do Instituto Lula, no bairro do Ipiranga, zona sul da capital paulista. Nesta sexta-feira (7), lideranças metalúrgicas, movimentos sociais, sindicais e partidos políticos farão uma série de manifestações contra o ódio e a intolerância, em defesa da democracia e pela apuração e punição dos responsáveis pelo atentado a bomba na sede do Instituto Lula, na noite do dia 30 de julho. (Foto: Danilo Verpa/Folhapress)
O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e o ex-presidente Lula na sede do Instituto.

O juiz federal substituto Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, ordenou a suspensão das atividades do Instituto Lula, localizado no bairro do Ipiranga, em São Paulo.
A decisão, divulgada nesta terça-feira (9), foi tomada no último dia 5. 

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Fachin ironiza decisão do STF que soltou presos da Lava Jato

LETÍCIA CASADO

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), reagiu com ironia ao comentar a decisão de colegas dele na Segunda Turma da corte que soltou dois presos da Lava Jato.

terça-feira, 18 de abril de 2017

Delações da Odebrecht desgatam relação de Padilha e Moreira Franco

Pedro Ladeira/Folhapress


BRASILIA, DF, BRASIL, 13-03-2017, 17h00: O ministro chefe da Casa Civil Eliseu Padilha volta ao trabalho após licença médica. Ele participa de reunião com líderes da base aliada no Congresso e ministros do governo para tratar da reforma da previdência. No palácio do planalto. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha


A relação dos ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral, que já era ruim, ficou péssima depois que as delações premiadas da Odebrecht vieram à tona. Os executivos deram mais informações sobre como, na versão deles, o dinheiro circulava no coração do PMDB. Nem todas elas eram do inteiro conhecimento dos dois auxiliares de Temer.




segunda-feira, 17 de abril de 2017

Ministros do STF defendem força-tarefa para enfrentar novos inquéritos da Lava-Jato

Medida seria importante para evitar demora nas investigações

17/04/2017 7:33  

BRASÍLIA – Com a grande quantidade de processos da Lava-Jato que chegou ao STF, pelo menos dois dos onze ministros defendem a formação de uma espécie de força-tarefa para que a corte consiga instruir as ações em tempo hábil, sem correr o risco de alongar indefinidamente as investigações. Essa força-tarefa consistiria em convocar mais juízes auxiliares e assessores para ajudar o ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato do tribunal. Esses ministros são contrários a uma ideia veiculada por outro grupo no tribunal, que quer mudar a regra do foro especial e, com isso, transferir parte dos processos para outras instâncias do Judiciário, desafogando assim o trabalho no Supremo.

Quem são os 98 políticos na lista do Ministro Edson Fachin


Lava Jato
Confira abaixo os nomes, as acusações e o que dizem os incluídos em inquéritos originados pelo acordo de delação da Odebrecht e abertos após determinação do ministro Edson Fachin; entre os nomes estão os dos ex-presidentes FHC, Lula e Dilma


Filtrar por:


Senador

Aécio Neves
(PSDB - MG)

Acusação

Alvo de 5 inquéritos, um deles sobre recebimento R$ 7,3 milhões “a pretexto de doação” para campanha de Anastasia
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro; em um dos casos, fraude a licitações

Outro lado

Diz que “considera importante o fim do sigilo sobre o conteúdo das delações e considera que assim será possível demonstrar a correção de sua conduta”


Deputado federal

Alfredo Nascimento
(PR - AM)

Acusação

Solicitou ajuda de R$ 200 mil de cada uma de várias empresas quando era ministro dos Transportes; repasse ocorreu em 2006
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Não tenho e não tive qualquer relação com executivos, empresas e estatais envolvidos”


Ministro

Aloysio Nunes Ferreira
(PSDB - SP)

Ministro das Relações Exteriores

Acusação

Recebeu R$ 500 mil ilegalmente na campanha para o Senado em 2010
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro, crime contra a ordem econômica e fraude a licitação

Outro lado

Diz que “as afirmações são mentirosas”. Só vai se manifestar depois que tiver acesso ao conteúdo do pedido de inquérito


Outros

Ana Paula Lima
(PT - SC)

Deputada estadual

Acusação

Recebeu, a pedido do marido, Décio de Nery Lima, R$ 500 mil em doação não declarada na campanha para a Prefeitura de Blumenau (ela foi derrotada)
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Não sou ré e nem investigada em nenhum processo da Lava Jato. Doações à minha campanha foram declaradas e aprovadas”


Senador

Antônio Anastasia
(PSDB - MG)

Acusação

Recebeu R$ 7,3 milhões, em 2009 e 2010, a pretexto de doação eleitoral para campanha ao governo de MG
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Diz que “nunca tratou de qualquer assunto ilícito com ninguém”


Deputado federal

Antônio Brito
(PSD - BA)

Acusação

Recebeu R$ 100 mil na campanha para a Câmara em 2010
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Doações eleitorais da campanha de 2010 foram declaradas e aprovadas nas prestações de contas”


Deputado federal

Arlindo Chinaglia
(PT - SP)

Acusação

Integrou grupo que atuaria em favor da Odebrecht na construção da usina de Santo Antônio em que receberia R$ 10 milhões
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Diz não saber “onde e de que maneira foi citado”


Deputado federal

Arthur Maia
(PPS - BA)

Acusação

Recebeu R$ 200 mil na campanha para a Câmara em 2010
Natureza
caixa dois

Outro lado

Deputado afirma que todas as doações de campanha estão de acordo com a lei, devidamente declaradas e aprovadas pelo TRE-BA


Deputado federal

Betinho Gomes
(PSDB - PE)

Acusação

Recebeu R$ 75 mil durante a campanha de 2012, para a Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho (PE) em troca de favorecimento em empreendimento; em 2014 recebeu R$ 100 mil por desoneração fiscal no mesmo empreendimento
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Diz não ter cometido irregularidades e reafirma apoio à Lava Jato


Deputado federal

Beto Mansur
(PRB - SP)

Acusação

Recebeu R$ 550 mil em campanha eleitoral
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Doações foram efetuadas dentro da legislação vigente à época”


Ministro

Blairo Maggi
(PP - MT)

Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Acusação

Recebeu R$ 12 milhões na campanha para o governo de MT em 2006
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Não recebi doações da Odebrecht, não tenho ou tive qualquer relação com a empresa ou seus dirigentes”


Ministro

Bruno Araújo
(PSDB - PE)

Ministro das Cidades

Acusação

Recebeu doação de R$ 600 mil não declarados em 2010 e 2012
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Solicitei doações para diversas empresas, inclusive a Odebrecht. Mantive uma relação institucional com todas essas empresas”


Deputado federal

Cacá Leão
(PP - BA)

Acusação

Recebeu R$ 50 mil para campanha em 2014, dos quais R$ 30 mil pelo Setor de Operações Estruturadas e R$ 20 mil por doação oficial
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Todas as doações foram recebidas de forma oficial. Jamais tive qualquer tipo de pedido [por parte da Odebrecht]”


Outros

Cândido Vaccarezza
(PTdoB - SP)

Ex-deputado federal

Acusação

Solicitou vantagem em contrapartida pela atuação em prol da aprovação, pela Previ, de aquisição de torre comercial no Parque da Cidade
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Todas as doações da Odebrecht para as minhas campanhas foram legais e declaradas à Justiça Eleitoral”


Deputado federal

Carlos Zarattini
(PT - SP)

Acusação

Recebeu R$ 50 mil em recursos não contabilizados na campanha de 2010; solicitou vantagem em contrapartida por atuação em prol da aprovação, pela Previ, de aquisição de torre comercial no Parque da Cidade
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Não tive acesso ao conteúdo das supostas delações. Todas as minhas doações foram legais e declaradas”


Senador

Cássio Cunha Lima
(PSDB - PB)

Acusação

Recebeu R$ 800 mil na campanha ao governo da Paraíba em 2014
Natureza
caixa dois

Outro lado

“A Odebrecht nunca prestou serviços para os governos que comandei; no caso do Refis, eu nem sequer era senador”


Deputado federal

Celso Russomano
(PRB - SP)

Acusação

Recebeu R$ 50 mil de caixa dois na campanha para a Câmara em 2010 [ele concorreu ao governo de SP]
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Doações que recebi foram oficiais. Nunca dei nada em troca, ofereci absolutamente nada e recebi absolutamente nada”


Outros

César Maia
(DEM - RJ)

Vereador do Rio de Janeiro, ex-prefeito do Rio e ex-deputado federal

Acusação

Recebeu R$ 600 mil na campanha em 2010. O dinheiro foi solicitado pelo filho, Rodrigo Maia
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Nunca recebi um tostão da Odebrecht. Ela doava ao partido e o partido entregava aos candidatos”


Senador

Ciro Nogueira
(PP - PI)

Acusação

Recebeu R$ 1,3 milhão em caixa dois nas campanhas de 2010 e 2014
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro


Senador

Dalírio Beber
(PSDB - SC)

Acusação

Recebeu R$ 500 mil para a campanha de Napoleão Bernardes à Prefeitura de Blumenau
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Rechaço com veemência toda e qualquer denúncia de prática de ilícitos. Estou indignado, mas absolutamente tranquilo”


Deputado federal

Daniel Almeida
(PCdoB - BA)

Acusação

Recebeu R$ 400 mil para facilitação de obras
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Não tenho nada a temer. Se algum inquérito for aberto, tenho convicção que o destino será o arquivamento”


Deputado federal

Daniel Vilela
(PMDB - GO)

Acusação

Recebeu com o pai, Maguito Vilela, R$ 1,5 milhão entre 2012 e 2014
Natureza
caixa dois

Outro lado

Diz que campanha foi feita “inteiramente com recursos contabilizados, conforme determina o TSE, e aprovada”


Deputado federal

Décio Lima
(PT - SC)

Acusação

Solicitou doação ilegal de R$ 500 mil para a campanha de Ana Paula Lima à Prefeitura de Blumenau, em 2012
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Não sou réu e nem investigado em nenhum processo da Lava Jato. Minha vida pública sempre foi pautada pela ética“


Deputado federal

Dimas Fabiano Toledo
(PP - MG)

Acusação

Recebeu vantagens indevidas para campanhas em episódio relacionado a Aécio Neves
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Diz que “jamais manteve contato com executivos da Odebrecht, não tendo sido destinatário de recursos doados ou disponibilizados pela empresa”


Senador

Edison Lobão
(PMDB - MA)

Acusação

Recebeu R$ 5,5 milhões de propina ligadas às obras e concessões das usinas do Projeto Madeira
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Defesa diz que “é bom que as informações venham a público, para que eles [clientes] possam se defender”


Senador

Eduardo Braga
(PMDB - AM)

Acusação

Recebeu R$ 1 milhão referente à construção da ponte Rio Negro
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Diz que está tranquilo e aguarda o resultado das investigações


Outros

Eduardo Paes
(PMDB - RJ)

Ex-prefeito do Rio de Janeiro

Acusação

Recebeu R$ 16 milhões em 2012 para facilitar contratos da Olimpíada
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro e evasão de divisas

Outro lado

Nega que tenha aceitado propina para facilitar ou beneficiar os interesses da empresa Odebrecht e ressalta que nunca teve contas no exterior


Outros

Edvaldo Brito
(PSD - BA)

Vereador de Salvador

Acusação

Recebeu R$ 200 mil na campanha para o Senado em 2010
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Doações eleitorais recebidas na campanha de 2010 foram declaradas e aprovadas nas prestações de contas”


Ministro

Eliseu Padilha
(PMDB - RS)

Ministro-Chefe da Casa Civil

Acusação

Recebeu, por indicação de Moreira Franco, R$ 4 milhões; recebeu propina de 1% do valor do contrato de R$ 324 milhões para construção de linha na Trensurb (RS)
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa; corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Só se pronunciará “nos autos do processo”


Outros

Eron Bezerra
(PCdoB - AM)

Ex-deputado estadual no AM e marido da senadora Vanessa Grazziotin

Acusação

Envolvido em solicitação de repasses em caixa dois para a campanha de Vanessa Grazziotin em 2012
Natureza
caixa dois

Outro lado

Procurado, não se pronunciou


Senador

Eunício Oliveira
(PMDB - CE)

Acusação

Recebeu R$ 2 milhões para aprovar a MP do Refis
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“A Justiça brasileira tem maturidade e firmeza para apurar e distinguir mentiras e versões alternativas da verdade”


Deputado federal

Fábio Faria
(PSD - RN)

Acusação

Recebeu R$ 100 mil na campanha de 2010
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro


Senador

Fernando Bezerra Coelho
(PSB - PE)

Acusação

Recebeu R$ 200 mil não contabilizados na campanha de 2010; recebeu R$ 1,05 milhão por meio de um intermediário quando era ministro da Integração Nacional, em 2013
Natureza
caixa dois; corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Diz que não teve acesso à investigação e que não há qualquer condenação em desfavor do parlamentar


Senador

Fernando Collor
(PTC - AL)

Acusação

Recebeu R$ 800 mil não declarados na campanha para o Senado em 2010 como contrapartida ao atendimento de interesses da Odebrecht na área de saneamento
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Nego, de forma veemente, haver recebido da Odebrecht qualquer vantagem indevida não contabilizada na campanha eleitoral de 2010”


Ministro

Gilberto Kassab
(PSD - SP)

Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

Acusação

Recebeu R$ 20 milhões, como “vantagem indevida”, entre 2008 e 2014, como prefeito de São Paulo e ministro de Dilma; recebeu R$ 2 milhões para campanha de 2008 oriundos de contrato com a Dersa
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa; corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Diz que “é necessário ter cautela com depoimentos de colaboradores, que não são provas”. Reafirma que os atos praticados em suas campanhas foram realizados conforme a legislação


Outros

Guido Mantega
(PT - SP)

Ex-ministro da Fazenda (2006-2015)

Acusação

Solicitou vantagem em contrapartida pela atuação em prol da aprovação, pela Previ, de aquisição de torre comercial no Parque da Cidade
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Defesa do ex-ministro Guido mantega afirma que irá se pronunciar quando obtiver acesso à íntegra dos depoimentos dos delatores da Odebrecht


Ministro

Helder Barbalho
(PMDB - PA)

Ministro da Integração Nacional

Acusação

Recebeu R$ 1,5 milhão em campanha para o governo do Pará
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Nega que tenha cometido ilegalidades


Deputado federal

Heráclito Fortes
(PSB - PI)

Acusação

Recebeu R$ 200 mil na campanha para o Senado em 2010
Natureza
caixa dois

Outro lado

Diz que se manifestará quando tiver conhecimento do teor do pedido de investigação


Senador

Humberto Costa
(PT - PE)

Acusação

Envolvimento em esquema de corrupção referente ao programa PAC SMS
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro e fraude a licitação

Outro lado

Diz que “aguarda o levantamento do sigilo dos novos documentos para ter acesso às informações necessárias à defesa”


Outros

Humberto Kasper

Ex-presidente da Trensurb/RS

Acusação

Integrou esquema de recebimento de propina para favorecimento de construção de linha da Trensurb (RS)
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro


Senador

Ivo Cassol
(PP - RO)

Acusação

Recebeu R$ 2 milhões para favorecimento em obras da usina de Santo Antônio
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Vejo isso como retaliação por ter sido contra a isenção de impostos dada aos consórcios que construíram as usinas de Jirau e Santo Antônio”


Deputado federal

João Carlos Bacelar
(PR - BA)

Acusação

Recebeu R$ 250 mil nas campanhas de 2006, 2010 e 2014
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro


Outros

João Carlos Gonçalves Ribeiro

Ex-secretário de Planejamento do Estado de Rondônia

Acusação

Recebeu R$ 1 milhão para favorecimento em obras da usina de Santo Antônio
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Afirma que irá verificar do que se trata o inquérito “com a certeza de que nunca me envolvi em nenhum malfeito e vou procurar esclarecer tudo”


Deputado federal

João Paulo Papa
(PSDB - SP)

Acusação

Recebeu dois repasses de R$ 300 mil cada um, em 2012 e 2014
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Em 30 anos de vida pública e três eleições, tive todas as prestações de contas aprovadas pela Justiça Eleitoral”


Senador

Jorge Viana
(PT - AC)

Acusação

Solicitou doações não declaradas para a campanha de Tião Viana ao governo do AC em 2010
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Nossas campanhas foram dentro da lei e feitas com dinheiro limpo. Nada devemos e nada tememos”


Deputado federal

José Carlos Aleluia
(DEM - BA)

Acusação

Recebeu R$ 300 mil em caixa dois em 2010 e R$ 280 mil em doação oficial, com contrapartidas, em 2014
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Todas as doações de campanha que recebi foram legais e estão declaradas”


Outros

José Dirceu
(PT - SP)

Ex-ministro-chefe da Casa Civil (2003-2005)

Acusação

Pediu doações não declaradas para as campanhas do filho, o deputado Zeca Dirceu, em 2010 e 2014
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Seu advogado, Roberto Podval, afirmou que só vai se manifestar após conhecer o teor da acusação


Outros

José Feliciano
(PMN - PE)

Vereador de Cabo de Santo Agostinho (PE)

Acusação

Recebeu R$ 750 mil junto de outro político para atuar em favor da empreiteira
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Vereador diz que recebeu “com surpresa” a inclusão de seu nome no inquérito. Afirma que está à disposição do judiciário para esclarecer o que for necessário


Deputado federal

José Reinaldo
(PSB - MA)

Acusação

Ajudou a Odebrecht em contratos com o governo do Maranhão após pagamentos de propina ao então procurador-geral do Estado, Ulisses César Martins de Souza
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Não vai se pronunciar


Senador

José Serra
(PSDB - SP)

Acusação

Recebeu pagamentos irregulares nas campanhas de 2004 (R$ 2 mi), 2006 (R$ 4 mi), 2008 (R$ 3 mi) e 2010 (R$ 23 mi)
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro, crime contra a ordem econômica e fraude a licitação

Outro lado

Diz que não cometeu irregularidades e que suas campanhas “foram conduzidas pelo partido, na forma da lei”


Deputado federal

Júlio Lopes
(PP - RJ)

Acusação

Recebeu R$ 4 milhões de Odebrecht e Queiroz Galvão quando era secretário estadual no Rio
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Todas as contas eleitorais foram aprovadas pela Justiça”


Deputado federal

Jutahy Júnior
(PSDB - BA)

Acusação

Recebeu R$ 850 mil não contabilizados nas campanhas de 2010 e 2014
Natureza
caixa dois

Outro lado

Diz que tem “absoluta convicção” que o procedimento será arquivado


Senador

Kátia Regina de Abreu
(PMDB - TO)

Acusação

Recebeu R$ 500 mil em caixa dois na campanha para o Senado em 2014
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Nunca participei de corrupção e nunca aceitei participar de qualquer movimento de grupos fora da lei”


Senador

Lidice da Mata
(PSB - BA)

Acusação

Recebeu R$ 200 mil não contabilizados na campanha para o Senado em 2010
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Quando [Rodrigo] Janot pediu as investigações, já sabíamos que este seria o passo seguinte. Tudo tem que ser investigado”


Senador

Lindbergh Farias
(PT - RJ)

Acusação

Recebeu R$ 4,5 milhões não declarados nas campanhas de 2008 e 2010
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Confiarei que as investigações irão esclarecer os fatos, e estou convicto que o arquivamento será único desfecho possível”


Deputado federal

Lúcio Vieira Lima
(PMDB - BA)

Acusação

Recebeu R$ 1 milhão para aprovar a MP do Refis
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro


Outros

Maguito Vilela
(PMDB - GO)

Ex-prefeito de Aparecida de Goiânia (GO) e ex-governador de Goiás

Acusação

Recebeu com o filho, Daniel Vilela, R$ 1,5 milhão entre 2012 e 2014
Natureza
caixa dois

Outro lado

Diz que “as campanhas de Maguito Vilela e de Daniel Vilela foram feitas inteiramente com recursos contabilizados conforme determina o TSE e aprovadas pela Corte”
Outros

Marco Arildo Prates da Cunha

Ex-presidente da Trensurb/RS

Acusação

Recebeu propina para favorecer obra de linha da Trensurb (RS)
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Não são verdadeiros os fatos relatados em delação premiada, por executivos da Odebrecht, sobre suposta solicitação de recursos escusos para qualquer fim. A execução da obra de extensão da Trensurb seguiu e respeitou todas as condicionantes estipuladas pelo Tribunal de Contas de União para realização da mesma”


Deputado federal

Marco Maia
(PT - RS)

Acusação

Recebeu R$ 1,35 milhão de caixa dois na campanha de 2014
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Ações criminais contra os delatores serão adotadas [porque] imputam a terceiros atos inexistentes”


Ministro

Marcos Pereira
(PRB - RJ)

Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

Acusação

Recebeu R$ 7 milhões para seu partido em 2014
Natureza
indefinida (“várias figuras típicas penais”)

Outro lado

Diz que “não tem conhecimento de nada daquilo que é acusado” e que “agiu sempre dentro da lei”


Deputado federal

Maria do Rosário
(PT - RS)

Acusação

Recebeu auxílio financeiro de R$ 150 mil na campanha de 2010
Natureza
caixa dois

Outro lado

Diz-se indignada. “Meu nome e minha vida não estão à disposição para serem enxovalhados por ninguém em nenhum lugar”


Deputado federal

Mário Negromonte Jr.
(PP - BA)

Acusação

Recebeu repasse de R$ 200 mil na campanha de 2014, parte em caixa dois
Natureza
caixa dois


Deputado federal

Milton Monti
(PR - SP)

Acusação

Recebeu vantagens para assegurar à Odebrecht a execução da obra da Ferrovia Norte-Sul, em 2008 e 2009; intermediou encontro entre empresas e Alfredo Nascimento (então ministro dos Transportes) onde foram pedidos R$ 200 mil de cada empresa presente
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa; corrupção passiva
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Gostaria de esclarecer que, apesar de não ter conhecimento, neste momento, do teor das citações referentes ao meu nome nas delações da Odebrecht, reafirmo que agi sempre de acordo com a lei. Todas as doações para as minhas campanhas eleitorais foram feitas legalmente. É bom que se apure, pois, assim, a minha inocência será comprovada”


Outros

Moisés Pinto Gomes

Marido da senadora Kátia Abreu

Acusação

Foi intermediário de esquema para receber R$ 500 mil em caixa dois na campanha de Kátia Abreu para o Senado, em 2014
Natureza
caixa dois

Outro lado

Em resposta também pelo marido, a senadora Kátia Abreu diz que está à disposição para prestar “esclarecimentos necessários de maneira a eliminar qualquer dúvida sobre a nossa conduta”


Ministro

Moreira Franco
(PMDB - RJ)

Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência

Acusação

Solicitou o repasse de R$ 4 milhões na campanha de 2014
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Diz que “só falará nos autos do processo”


Prefeito

Napoleão Bernardes
(PSDB - SC)

Prefeito de Blumenau (SC)

Acusação

Recebeu R$ 500 mil da Odebrecht para a candidatura à Prefeitura de Blumenau (SC), por meio de Dalírio Beber
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Diz estar “perplexo” com a menção e ter “certeza de que os fatos serão esclarecidos, mostrando sua isenção”


Deputado federal

Nelson Pellegrino
(PT - BA)

Acusação

Recebeu R$ 1,5 mi durante a campanha de 2012, sendo R$ 1,3 mi não contabilizados
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Estou tranquilo. Após o conhecimento dos termos, me manifestarei”


Senador

Omar Aziz
(PSD - AM)

Acusação

Envolvimento em pagamento irregular referente à construção da ponte Rio Negro
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“A empresa não teve contratos ou pagamentos recebidos no meu governo e não recebi nenhum centavo deles em campanha”


Deputado federal

Ônyx Lorenzoni
(DEM - RS)

Acusação

Recebeu R$ 175 mil da Odebrecht por seus “desempenho e conduta”
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Estou indignado e surpreso. Nunca estive na sede da Odebrecht; se alguém descobrir [isso], renuncio ao mandato”


Outros

Oswaldo Borges da Costa

Ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais

Acusação

Citado em caso de repasses a Aécio, de quem foi tesoureiro informal, e a Anastasia
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Em nota, a defesa nega atos ilícitos e diz que “estão tentando criminalizar a política e esse é um momento grave”


Deputado federal

Paulinho da Força
(SD - SP)

Acusação

Recebeu R$ 1 milhão de propina na campanha para a Câmara em 2014; recebeu R$ 200 mil em espécie para campanha de 2010
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa; corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Se teve dinheiro, foi dentro da lei. O que posso fazer? Nosso partido nem multa tem”


Outros

Paulo Bernardo
(PT - PR)

Ex-ministro do Planejamento (2005-2011)

Acusação

Solicitou pagamento de propina de 1% do valor do contrato de R$ 324 milhões para construção de linha na Trensurb (RS)
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Nega ter feito o pedido e informa que não teve qualquer conversa com executivos da Odebrecht


Deputado federal

Paulo Henrique Lustosa
(PP - CE)

Acusação

Recebeu R$ 100 mil na campanha de 2010
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Vamos apresentar a defesa com documentação comprobatória de que não houve corrupção, propina ou má fé em nossas atitudes. E aguardar pelo posicionamento da Justiça”


Senador

Paulo Rocha
(PT - PA)

Acusação

Solicitou R$ 1,5 milhão para a campanha de Helder Barbalho ao governo do Pará
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Os nomes surgem porque trata-se de dinheiro de campanha que passou do partido para o candidato. Por isso, aparece todo mundo. Como o dinheiro veio da Odebrecht, há essa menção”


Outros

Paulo Vasconcelos

Marqueteiro de Aécio Neves

Acusação

Citado em caso de repasses a Aécio e a Anastasia, “sob pretexto de doação eleitoral”
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Afirma que conduziu todas as campanhas das quais participou dentro do que estava previsto na lei. “Essas delações contém informações falsas, que serão desmentidas ao longo das investigações”


Deputado federal

Pedro Paulo
(PMDB - RJ)

Acusação

Recebeu R$ 3 milhões na campanha para a Câmara em 2010, pedidos por Eduardo Paes, além de R$ 300 mil não declarados para a campanha à Prefeitura do Rio em 2014
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro e evasão de divisas


Senador

Renan Calheiros
(PMDB - AL)

Acusação

Alvo de 4 inquéritos, incluindo pelo recebimento de R$ 500 mil em espécie e por repasses para defender interesses da Odebrecht no Congresso
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro; junto com Bezerra Coelho, também crimes contra a ordem econômica e fraude a licitação

Outro lado

“A abertura dos inquéritos permitirá que eu conheça o teor das supostas acusações para, enfim, exercer meu direito de defesa”


Governador

Renan Filho
(PMDB - AL)

Governador de Alagoas

Acusação

Recebeu ao menos R$ 800 mil em campanha para o governo de AL em 2014
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro, crime contra a ordem econômica e fraude a licitação

Outro lado

“Todas as doações ocorreram dentro da lei e foram devidamente declaradas e aprovadas”


Senador

Ricardo Ferraço
(PSDB - ES)

Acusação

Recebeu R$ 400 mil não contabilizados na campanha para o Senado em 2010
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Toda minha campanha foi declarada e, como poderão constatar na prestação de contas no TSE, esta empresa não foi doadora”


Governador

Robinson Faria
(PSD - RN)

Governador do Rio Grande do Norte

Acusação

Recebeu R$ 350 mil, junto com Rosalba Ciarlini, na campanha de 2010
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Não comentou


Deputado federal

Rodrigo Garcia
(DEM - SP)

Secretário de Habitação do Estado de SP

Acusação

Recebeu recursos não contabilizados na campanha para a Câmara em 2010
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Jamais recebi doação não contabilizada em minhas campanhas eleitorais”


Outros

Rodrigo Jucá

Filho do senador Romero Jucá (PMDB-RR)

Acusação

Recebeu R$ 150 mil para candidatura a vice-governador de Roraima. Repasse foi via PMDB, mas foi em tropa de aprovação de MP pelo pai de Rodrigo, Romero Jucá
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Afirma que todas as doações para a campanha de 2014 foram realizadas de acordo com a legislação eleitoral vigente e diz estar “à disposição para prestar qualquer informação necessária e espera que tudo seja apurado com agilidade e transparência”


Deputado federal

Rodrigo Maia
(DEM - RJ)

Presidente da Câmara

Acusação

Recebeu R$ 350 mil em campanha, em 2008, sem ser candidato e outros R$ 100 mil para garantir aprovação da MP do Refis; em 2010, solicitou R$ 600 mil para a campanha do pai, César Maia
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa; corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“O processo vai comprovar que são falsas as citações dos delatores, e os inquéritos serão arquivados”


Senador

Romero Jucá
(PMDB - RR)

Acusação

Alvo de 5 inquéritos, um deles sobre recebimento de R$ 10 milhões para favorecer a Odebrecht na construção da usina de Santo Antônio e outro sobre aprovação de MP em troca de doação ao filho, Rodrigo Jucá
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Nas minhas campanhas eleitorais sempre atuei dentro da legislação e tive todas as minhas contas aprovadas”


Prefeito

Rosalba Ciarlini
(PP - RN)

Prefeita de Mossoró (RN) e ex-governadora do Rio Grande do Norte

Acusação

Recebeu R$ 350 mil, junto com Robinson Faria, na campanha de 2010
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Diz que nunca recebeu doação de campanha, benefício ou favor da Odebrecht, nem contratou obra ou serviço com a empresa quando governadora


Governador

Tião Viana
(PT - AC)

Governador do Acre

Acusação

Recebeu R$ 2 milhões na campanha para o governo do AC em 2010, sendo R$ 500 mil “de modo oficial”
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Nunca me reuni com Marcelo Odebrecht, com nenhum executivo da sua empresa nem de qualquer outra envolvida na Lava Jato”
Outros

Ulisses César Martins de Sousa

Ex-procurador-geral do Maranhão (2006)

Acusação

Pediu propina à Odebrecht, como procurador-geral do Estado do Maranhão, para facilitar pagamentos à empresa. Após pagamentos, contrato com governo deslanchou --o que pode indicar conivência do então governador, José Reinaldo (PSB-MA)
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro


Outros

Vado da Farmácia
(PTB - PE)

Ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho (PE)

Acusação

Recebeu R$ 750 mil junto de outro político para atuar em favor da empreiteira
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Nega que tenha recebido recursos de forma ilícita em 2012


Outros

Valdemar da Costa Neto
(PR - SP)

Ex-deputado federal (PR-SP)

Acusação

Recebeu vantagens para assegurar à Odebrecht a execução da obra da Ferrovia Norte-Sul, em 2008 e 2009
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Segundo a assessoria do PR, Valdemar da Costa Neto e integrantes da legenda não comentam conteúdos que serão objeto de apreciação pelo Poder Judiciário


Senador

Valdir Raupp
(PMDB - RO)

Acusação

Envolvido em pagamentos de Odebrecht e Andrade Gutierrez, de até R$ 20 milhões, para dar sustentação política a dois funcionários de Furnas com vistas às obras da hidrelétrica de Santo Antônio
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Diz que a citação é “baseada em declarações de delatores que, no desespero, falam e ninguém pode impedir”


Deputado federal

Vander Loubet
(PT - MS)

Acusação

Recebeu R$ 50 mil em caixa dois na campanha de 2010
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Todas as contribuições recebidas em campanha eleitoral foram devidamente oficializadas”


Senador

Vanessa Grazziotin
(PCdoB - AM)

Acusação

Recebeu caixa dois na campanha de 2012 (despacho não informou o valor)
Natureza
caixa dois

Outro lado

Diz que todas as doações feitas para campanhas foram oficiais, declaradas e aprovadas pela Justiça


Deputado federal

Vicente Cândido
(PT - SP)

Acusação

Recebeu R$ 50 mil durante a campanha para auxiliar na busca por financiamento para o estádio do Corinthians
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“A respeito da citação de meu nome em lista de pedidos de inquérito do ministro Facchin (STF) –inicialmente vazada para o ‘Estadão’ nesta terça-feira– informo que não recebi nenhuma notificação da Justiça até o momento e não tive acesso aos autos do processo. A forma com que a mídia trata os pedidos de abertura de inquérito confere ares de condenação. Vale ressaltar que os acusadores ainda precisarão provar o que disseram. Neste sentido, tenho certeza de minha idoneidade e me coloco a disposição para quaisquer esclarecimentos à justiça. É preciso deixar claro que este momento político clama por uma reforma política de fôlego, pede por mudanças na maneira em que fazemos política no Brasil. Desta maneira, aproveito o momento para fortalecer este debate. A população brasileira precisa voltar a acreditar e participar da vida política. Ficou ainda mais evidente: a política brasileira precisa sair da UTI”


Deputado federal

Vicentinho
(PT - SP)

Acusação

Recebeu R$ 45 mil em espécie para a sua campanha à Camara dos Deputados em 2010
Natureza
caixa dois

Outro lado

“Não sou, não fui e jamais serei corrupto. Meus projetos são todos contra interesses de empreiteiras”


Ministro do TCU

Vital do Rêgo Filho (PB)

Ministro do TCU

Acusação

Recebeu R$ 350 mil não declarados para campanha por intermédio do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

Diz que “confia que será comprovada a falta de relação entre ele e os fatos investigados”


Deputado federal

Yeda Crusius
(PSDB - RS)

Acusação

Recebeu R$ 1,75 milhão entre doações oficiais e repasses nas campanhas de 2006 e 2010
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“A todos os que buscam minha manifestação: o Ministro Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, ofereceu hoje listas de centenas de pessoas indicadas pelo PGR Rodrigo Janot para abertura de inquérito. Numa delas consta meu nome. Transparência é fundamental, e aguardamos ainda o levantamento do sigilo das delações que embasaram a decisão do Procurador Janot e do Ministro Fachin. Embora desconhecendo ainda as razões que o levaram a elaborar estas listas, considero fundamental tanto a Lava Jato quanto o trabalho do Supremo para que os inquéritos hoje autorizados sejam feitos e concluídos com a celeridade requerida por mim e por toda a população brasileira, separando o joio do trigo e promovendo a Justiça de que tanto o país precisa. Caso contrário cria-se a imagem de que todos os políticos são iguais. E não somos”


Deputado federal

Zeca Dirceu
(PT - PR)

Acusação

Recebeu R$ 250 mil para as campanhas de 2010 e 2014, a pedido do pai, José Dirceu
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Não há e nunca houve tratativa junto às diretorias da Petrobras e/ou às empresas investigadas na Lava Jato”


Deputado federal

Zeca do PT
(PT - MS)

Acusação

Recebeu R$ 400 mil para a campanha ao governo de MS em 2006 (naquele ano, porém, ele não concorreu por já estar no segundo mandato e o dinheiro foi para a campanha de Delcídio do Amaral)
Natureza
corrupção passiva e corrupção ativa
Outras supeitas
lavagem de dinheiro

Outro lado

“Tenho minha consciência tranquila e nunca tive relação com a Odebrecht”