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terça-feira, 22 de agosto de 2017

Voto distrital misto é a salvação da política no Brasil, diz ministro Barroso



Evaristo Sá - 20.jun.2017/AFP
Brazilian Judge Luis Roberto Barroso attends a session of the Federal Supreme Court on June 20, 2017 in Brasilia. The court is considering a new arrest warrant against secluded senator Aecio Neves of the Brazilian Social Democracy Party (PSDB), who is accused of having received bribes from the owners of meat processing global giant JBS.
O ministro Luís Roberto Barroso em sessão no STF

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), vê o fundo público de R$ 3,6 bilhões proposto na reforma política como símbolo máximo da falta de sintonia do Congresso Nacional com a população.
Mas lembra que os dois principais símbolos de outro modelo, o do financiamento eleitoral privado, estão presos —numa referência indireta ao empreiteiro Marcelo Odebrecht e ao ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
À Folha Barroso defende que as campanhas sejam bancadas por doações de pessoas físicas. E se mostra até favorável à aprovação do "indesejável distritão": mas só se essa for a condição para se adotar o sistema distrital misto.
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Folha - De que reforma política o Brasil precisa?
Luís Roberto Barroso - O Brasil precisa desesperadamente de uma reforma que, no sistema eleitoral, tenha três objetivos: baratear o custo das eleições, aumentar a representatividade no Legislativo e facilitar a governabilidade. O sistema atual é muito ruim, frauda a vontade do eleitor.
Qual seria a solução?
Acho boa a proposta do voto distrital misto. Divide a circunscrição em quantos distritos forem o número de cadeiras na Câmara. São Paulo, por exemplo, terá 70 distritos, e aí o político faz campanha num espaço delimitado. Acredito que pode ser a salvação da política no Brasil. Barateia a eleição e você pode verificar como foi o desempenho do seu candidato.
Além disso, o Senado já aprovou a cláusula de barreira e a proibição de coligação em eleições proporcionais. É preciso contar com o patriotismo dos parlamentares da Câmara para aprovarem essas duas providências, indispensáveis para que a política recupere a sua credibilidade. Numa democracia, política é gênero de primeira necessidade. Tudo o que eu falo, ainda que em tom crítico, é a favor da política.
Para quando devem ser feitas essas mudanças?
Cláusula de barreira e o fim das coligações defendo que valham para o ano que vem. O distrital misto eu desejaria [também], porém a demarcação dos distritos talvez seja complexa demais. Eu até tentaria. No entanto, se passar para 2020, já estou satisfeito.
Mas uma das propostas mais cotadas é a do distritão.
O distritão é péssimo. É caro, enfraquece mais ainda os partidos e empodera os deputados para um tipo de negociação individual que vai tornar o sistema mais corrupto. Como eles vão chegar à Câmara sem nada dever aos partidos, porque não vai haver distribuição de voto por legenda, a negociação com o Executivo não será feita partidariamente, mas isoladamente.
E o "semidistritão", que combinaria elementos dos dois modelos e tem sido cogitado?
É muito ruim também, ligeiramente menos ruim [do que o distritão].
Como vê o fundo eleitoral?
Esse fundo, que para o meu gosto não é democrático, primeiramente não pode ter R$ 3,6 bilhões. É inaceitável neste momento em que as pessoas estão perdendo o emprego, não estão recebendo aposentadoria; o Supremo demitiu os ascensoristas.
Gastar esse dinheiro é a questão simbólica da falta de sintonia com a sociedade. Se o preço a pagar pela transição para o distrital misto for um fundo com valores decentes, eu aceitaria pagar o preço. Mas tem que ser de R$ 1 bilhão para baixo.
Que modelo o sr. defende?
Sou contra o financiamento por empresas. Não consigo imaginar uma forma de regulamentação que impeça a extorsão, o achaque, a corrupção. Os dois símbolos desse modelo, tanto na iniciativa privada quanto no Congresso, estão presos [casos de Marcelo Odebrecht e de Eduardo Cunha].
Já existe financiamento público, com o fundo partidário e o horário na TV. O ideal é o financiamento com doações de pessoas físicas.
O sr. está confiante na aprovação dessas mudanças?
A população hoje tem mobilização para evitar retrocessos. Mesmo com toda a "operação abafa", a Lava Jato subsiste, empurrada por uma sociedade que se cansou da velha política e da velha ordem.
Há essa mobilização em relação à reforma política?
A reforma política é o tema mais importante em discussão no Brasil, mas o cidadão comum não tem tempo para entender esses meandros, não tem a dimensão da relevância. Tecnicalidades não mobilizam a população, é assim em qualquer lugar do mundo. 

FOLHA


quinta-feira, 29 de junho de 2017

Temer tem que sair



Eduardo Anizelli - 27.jun.2017/Folhapress
BRASILIA, DF, BRASIL, 27-06-2017, 15h30: O Presidente Michel Temer, faz discurso acompanhado de Deputados Federais, no Palacio do Planalto, em Brasilia. (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress, PODER)
Michel Temer (PMDB) discursa no Planalto após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República

"Não sei como Deus me colocou aqui", disse Michel Temer nesta semana, no dia seguinte em que a PGR (Procuradoria-Geral da República) apresentou a denúncia contra ele. É importante refrescar sua memória, e a dos brasileiros, de quem realmente o colocou lá. Temer foi escolhido por Dilma Rousseff e Lula da Silva para lutarem, juntos, pela presidência do Brasil em 2010. Ganharam, mas só isso não seria suficiente. Foram as irregularidades cometidas por Dilma que o alçaram à condução do país. Não, não foi Deus. Foram Dilma e Lula, que não são deuses, apesar do último se ver como tal.
Temer tem que sair. Pela Justiça e pelo Brasil. 

Temer argumenta que não há provas, ao mesmo tempo em que vem à tona uma enxurrada de situações e conversas que fazem o impeachment da presidente da Coreia do Sul parecer brincadeira de criança. Tenta explicar seu encontro noturno com o argumento de que o visitante criminoso é "o maior produtor de proteína animal do mundo", para ter uma conversa que nada tratou de proteína animal. Tratou de Eduardo Cunha, de um infiltrado na Lava Jato, do suborno de um juiz e seu substituto, de interferências no Ministério Público e do pedido de acesso extraoficial ao Ministro da Fazenda. Além disso, sobram gravações nada republicanas de seu braço direito, incluindo prorrogações de concessões portuárias por 35 anos sem licitação. Não há lugar sério no mundo onde um presidente que passe por isso não seja, no mínimo, julgado. 

Aqui entram os nossos representantes. Para que Temer seja julgado, a Câmara dos Deputados tem que aprovar a admissibilidade da denúncia. Note que não cabe aos deputados julgar o mérito, mas apenas admitir a denúncia para que o presidente seja julgado pelo Supremo. Vejamos agora qual será a atitude dos deputados diante da responsabilidade de submeter à Justiça o presidente da República. Vejamos que exemplo querem dar aos seus eleitores, que não mais aceitam passivamente que seus governantes saiam ilesos diante de vergonhosas irregularidades. 

Curiosa e supreendentemente, muitos argumentam que deveríamos poupar o presidente para poupar o país. Dizem que o mais correto seria deixar de lado o caso do presidente, para que ele voltasse a focar na agenda legislativa. Santa ingenuidade. O presidente é, no momento, refém do Congresso, e não seu influenciador. Muito menos seu líder. Não há qualquer possibilidade de foco no progresso do país enquanto não se encaminharem as denúncias à Justiça. A instabilidade que alguns temem já existe, e é máxima. 

Para que as reformas sejam retomadas, o melhor é que o presidente seja afastado imediatamente, para poder ser julgado o mais rapidamente possível. Enquanto isso, Rodrigo Maia não teria outra alternativa a não ser retomar as cruciais reformas para o Brasil, forçando a Câmara a pensar no país, em vez de barganhar sua posição privilegiada de proteger o presidente. De hoje até março de 2018, quando as eleições travarão o Congresso, são apenas 6 meses úteis para recolocar o Brasil numa trajetória de recuperação. Não temos um segundo a perder. 

Defender a queda de Temer, que fique claro, não significa defender o irracional "Fora Temer" que os petistas que o elegeram gritam desde que ele assumiu, por puro desequilíbrio emocional, dor de cotovelo e oportunismo, sem quaisquer argumentos legais. Significa sim, agora sim, baseado em fatos concretos, pedir investigação e Justiça para rechaçar o último governante do trio de presidentes mais nocivos da história do Brasil. Significa exigir, junto com Temer, a prisão de Lula, a investigação de Dilma, e o andamento célere das condenações de um grupo de bandidos que tomou nosso país. Significa iniciar a criação de uma alternativa para a sociedade brasileira. 

E, para isso, vamos às ruas. 


FOLHA

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

QUEM VAI ENTREGAR LULA?


Marcelo Odebrecht vai delatar Antonio Palocci e Guido Mantega.
Seu pai, Emilio Odebrecht, vai delatar o amigo Lula.

O Antagonista foi informado, porém, de que outros executivos da empreiteira prometeram entregar o comandante máximo da ORCRIM.

Um deles vai detalhar a conta corrente de Lula no Setor de Propinas da Odebrecht, contabilizada na planilha “Amigo”.

Sim, ela existe. Sim, ela já está com a PF.


sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Festival de derrotas do PT é aperitivo para prisão de Lula

 
 
Publicado em 7 de out de 2016
O colunista Felipe Moura Brasil comenta a semana de derrotas do PT nas urnas, no TCU e no STF, que encurtou o caminho para a prisão de Lula. 

 

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Lula não renascerá das cinzas



Publicado em 2 de out de 2016
Os colunistas de VEJA Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes analisam o fracasso dos resultados do Partido dos Trabalhadores nas eleições municipais de 2016. Na conversa, eles também falam sobre os resultados nas principais capitais do país.


 

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Governo Temer suspende repasse a blogs pró-PT

Alan Marques/Folhapress


O presidente Michel Temer (PMDB) preside reunião do Camex no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), nesta quarta-feira
O presidente Michel Temer (PMDB) preside reunião do Camex no Palácio do Planalto, em Brasília (DF)

29/09/2016 02h00

O repasse de recursos do governo federal a sites e blogs pró-governo de Dilma Rousseff e pró-PT foi zerado desde junho com a chegada de Michel Temer à Presidência. 

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Lava Jato rumo a Lula


Publicado em 26 de set de 2016
O colunista Reinaldo Azevedo comenta a 35ª fase da Operação Lava Jato que prendeu o ex-ministro Antonio Palocci. Ele também analisa a nova rodada de pesquisas do Ibope nas principais capitais do país. Acompanhe o 'Sem Edição' com Reinaldo Azevedo.



quinta-feira, 15 de setembro de 2016

LULA > O comandante máximo



"LULA ESTAVA NO TOPO DA PIRÂMIDE DO PODER"

Deltan Dallagnol faz agora um histórico do esquema criminoso, montado ainda em 2003. Ele mostra que Lula, ao ser eleito, tinha 254 deputados na base aliada. Depois de distribuir cargos, passou a ter 354 parlamentares.

"PP e PMDB era adversários e, depois de entrarem no esquema, foram trazidos para a base, por meio de indicações de apadrinhados, como Sérgio Machado e Paulo Roberto Costa."

Deltan questiona: "Quem tinha poder para distribuir cargos para fins arrecadatórios?" Ele mesmo responde: "Lula, Lula, Lula."
"Lula estava no topo da pirâmide do poder."

O Brasil não é uma Venezuela: nós podemos !!!

LULA E SEUS ASSECLAS ABREM FOGO CONTRA LAVA JATO

Publicado em 14 de set de 2016
Atenção Brasil! Não caia na conversa de setores da imprensa que vão começar a detonar Deltan Dallagnol e a Lava Jato. Permanece firme. #somostodoslavajato #somostodosmoro #somostodosdeltan


terça-feira, 30 de agosto de 2016

Dilma, mentiras e videotape

Publicado em 29 de ago de 2016
O colunista Reinaldo Azevedo analisa o discurso de defesa da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado e os últimos momentos antes da votação do impeachment

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Globais vêm apoiar Moro

Uma caravana de globais formada pelos atores Marcos Palmeira, Victor Fasano, Suzana Vieira, Malu Mader, Luana Piovani, entre outros, além do cantor Fagner, é aguardada na próxima segunda-feira (8) em Curitiba. Eles virão para um encontro especial com o juiz Sergio Moro na sede da 13ª Vara Federal. O objetivo é dar apoio às dez medidas contra a corrupção, propostas pelo Ministério Público Federal, e endossar a campanha liderada por Moro contra a Lei de Abuso de Autoridade, de autoria do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Depois da reunião, o grupo deve almoçar com Moro e com procuradores do MPF e em seguida participar de um ato público em frente à sede da Justiça Federal, no Ahú.

A propósito, o juiz Sergio Moro está de aniversário hoje. Faz 44 anos. 





​O Antagonista no ar: A presepada de Lula


 

Mario Sabino conversou, ao vivo, com fãs de O Antagonista no Facebook sobre o fato de Lula recorrer à Comissão de Direitos Humanos da ONU, como se fosse um perseguido.

sábado, 23 de julho de 2016

O DESESPERO DE DILMA: IMPEACHMENT OU CADEIA!


Publicado em 22 de jul de 2016
O DESESPERO DE DILMA: IMPEACHMENT OU CADEIA!

A petista está encrencada de vez. Como fugir da cadeia se dinheiro de propina roubado da Petrobras abasteceu a campanha dela? Entenda meu #Brasil e COMPARTILHE PARA VALER!!!


terça-feira, 12 de julho de 2016

Mais uma patifaria imobiliária de Lula

 
Publicado em 12 de jul de 2016
Em 2010, a Odebrecht comprou um prédio de três andares para instalar o futuro Instituto Lula. Acompanhe o comentário.


segunda-feira, 11 de julho de 2016

A palavra é: PIXULECO


Atenção galera, Lewandowisk já contou para sua mãe que estão mexendo com ele nas ruas, transformando-o em um boneco. 

O que ele não contou para sua maezinha é que ele intimidou Moro por causa do Lula e o caso do boneco onde ele manda investigar quem é o autor do boneco para colocá-lo atrás das grades. 

Portanto, por causa dessas duas sacanagem que ele fez a semana passada, eu também me acuso como parte dos 200 milhões de brasileiro que faz este boneco. Leopoldina Corrêa

 



Sergio Moro vs STF, Chora Cunha, Final da Eurocopa e BNDES Devassado


Não adianta nada lamentar, este é o nosso país! Vamos às ruas novamente em 31/07.