O ex-deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado no julgamento do
processo do mensalão, não recebeu autorização do Supremo Tribunal
Federal (STF) para deixar a prisão e fazer um curso na próxima semana.
Intitulado “Iniciação Cristã – Aspectos Teológicos e Patrísticos”, o
curso é do tipo “intensivo de verão” e será oferecido pela Faculdade de
Teologia da Arquidiocese de Brasília entre os dias 5 a 9 de janeiro.
Segundo a assessoria do STF, o pedido de Cunha não
foi negado, mas como a Corte trabalha em regime de plantão, o
presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, declarou em seu
despacho publicado na sexta-feira, 2, que o pedido não tinha caráter de
urgência e, por isso, só seria apreciado na volta do recesso do
Judiciário, o que, na prática, inviabiliza que o ex-deputado compareça
às aulas.
O curso tem um custo de R$ 300 (se for parcelado em duas vezes o
valor sobe para R$ 320) e será dado pelo Monsenhor Antônio Luiz Catelan
Ferreira, nomeado no ano passado pelo Papa Francisco para fazer parte da
Comissão Teológica Internacional, um grupo de teólogos responsável por
discutir as doutrinas da igreja.
No mês passado, o STF negou outro pedido de Cunha, para que ele começasse a cumprir a pena no regime aberto. Ele, no entanto, foi autorizado a passar o fim de ano com familiares em São Paulo. O ex-deputado foi condenado a seis anos e quatro meses no semiaberto.(AE)
Diário do Poder
No mês passado, o STF negou outro pedido de Cunha, para que ele começasse a cumprir a pena no regime aberto. Ele, no entanto, foi autorizado a passar o fim de ano com familiares em São Paulo. O ex-deputado foi condenado a seis anos e quatro meses no semiaberto.(AE)
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