sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Antes dos protestos, Dilma vai à Bahia em eventos com público selecionado

Mesmo na capital onde conquistou 67% dos votos nas eleições presidenciais há menos de um ano e no Estado em que o PT fez o governador no primeiro turno, a presidente Dilma Rousseff (PT) vai evitar eventos públicos e abertos à população.

Nesta sexta-feira (14), a presidente desembarca em Salvador após as 14h para "pregar para convertidos" na segunda edição do programa Dialoga Brasil, lançado há duas semanas em Brasília. Antes, às 11h, ela vai a Juazeiro (504 km de Salvador) entregar unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Gente.


Em meio a uma grave crise política e econômica e às vésperas de protestos que vão pedir o impeachment da presidente nas principais capitais do país, Dilma vai discursar para uma plateia de 300 líderes de entidades civis organizadas alinhadas ao PT.

Num evento que servirá para discutir políticas culturais, estão confirmadas as presenças de líderes de centrais sindicais como a CUT (Central única dos Trabalhadores) e entidades como o MST (Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

Devem completar a plateia entidades dos movimentos negro e de mulheres, além de membros de conselhos governamentais voltados para discussão de políticas para cultura e da juventude.

A ideia, segundo aliados, é reforçar o apoio da base social do PT à presidente para enfrentar a agenda do impeachment.

Os convidados do Dialoga Brasil foram selecionados pela Presidência, com o apoio da Secretaria de Relações Institucionais do governo Rui Costa (PT).

"É uma turma com quem dialogamos e que conquistou espaços importantes no nosso governo. Mas são organismos da sociedade, não são ligados ao partido", afirma o secretário de Relações Institucionais da Bahia, Josias Gomes.

Segundo ele, a presença da presidente em Salvador "é fundamental para mostrar que o governo que ela lidera tem muito a falar e fazer pela sociedade".

SEM OBRAS

Antes do evento do Dialoga Brasil, a presidente terá uma reunião fechada com empresários na capital baiana.

A agenda presidencial, contudo, frustrou a equipe do governador Rui Costa (PT) que esperava que a presidente assinasse ordem de serviço para construção de um VLT no subúrbio da capital baiana.

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), que em maio articulou o apoio de deputados de seu partido à aprovação do ajuste fiscal, também esperava que a visita da presidente selasse a liberação de recursos para iniciar um sistema de corredores de ônibus.

Em Juazeiro, cidade que fica às margens do rio São Francisco, a presidente teve 74% dos votos no segundo turno das eleições do ano passado.


Minha fotoA "presidenta" reconhece a crise mas não reconhece os erros e continua torrando o dinheiro público. Primeiro foi café da manhã, almoços e jantares com políticos. Depois, patrocinado pelo BNDES e Caixa Econômica, mandou buscar As Margaridas para apoiá-la no Palácio do Planalto. Agora está viajando de jatinho para cima e para baixo atrás de quem dê guarida às sua mentiras.


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