terça-feira, 25 de outubro de 2016

Henrique Alves apresentou Eduardo Cunha como referência para abrir conta na Suíça


Por Painel
Espelho, espelho meu Investigadores da Lava Jato identificaram várias semelhanças nos procedimentos usados por Eduardo Cunha e Henrique Alves para a abertura de contas no exterior. As letras nos formulários são praticamente idênticas e, em pelo menos um dos casos, o endereço de instalação das empresas controladoras é o mesmo. Além disso, o ex-ministro do Turismo pelo PMDB cita Cunha como referência na papelada das contas. Há relatos de que o mesmo gerente realizou as operações.



Outro lado “Henrique Eduardo Alves é inocente. Este advogado, todavia, entende ser deselegante com a Justiça que sua defesa seja, antes de sua primeira manifestação nos autos, apresentada na imprensa”, diz Marcelo Leal.

Cúpula Renan Calheiros pedirá formalmente a Michel Temer uma “reunião de emergência” com os chefes dos três Poderes. Quer discutir a ação da PF que prendeu policiais legislativos e outros casos em que vê abuso.

Anfitrião Temer ficaria responsável por convidar a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Olho no lance Emissários de Renan exibiam nesta segunda (24) relatório produzido em dezembro pelo Ministério Público Federal, que fiscaliza a polícia do Congresso.

007 No parecer, o MPF relatou ter tido acesso às dependências da Polícia Legislativa destinadas à “inteligência e contrainteligência”, mas não apontou irregularidades. A informação era a de que não havia equipamentos de interceptação telefônica no local.
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Ato de fé Embora Eduardo Cunha tenha se afastado da Sara Nossa Terra há um tempo, o bispo Robson Rodovalho quer enviar pastores da igreja à carceragem da PF em Curitiba para orar com os presos da Lava Jato. “Acho que eles estão precisando.”

Por escrito Rodrigo Maia foi ameaçado de morte por defender a reforma da Previdência. A intimidação ocorreu duas vezes, por e-mail.

Panama papers Depois de o Panamá negar acesso do Brasil a dados bancários da Odebrecht, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, assinou termo de cooperação com o país para permitir o compartilhamento de informações da Lava Jato.

Além-mar Convidado por Temer, António Guterres, novo secretário-geral da ONU, virá à reunião da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa na próxima segunda.

Puro sangue O PSDB paulista faz ofensiva para lançar um tucano à sucessão de Geraldo Alckmin. Bruno Covas, vice-prefeito eleito, aparece entre os mais citados.

Vem cá Três vereadores eleitos devem integrar a equipe de João Doria em SP: Eliseu Gabriel (PSB) e os tucanos Daniel Annenberg e Aline Cardoso. A ação leva à Câmara o suplente Quito Formiga, um dos primeiros no PSDB a defender Doria candidato.

Tem, mas acabou Bancos andam recusando operações de repatriação de recursos do exterior por falta de tempo para os trâmites. O prazo acaba em 31 de outubro.

Barrados no baile A indústria está preocupada com os sinais de que o governo vai alterar regras para adoção de medidas antidumping e diz que não foi ouvida. O tema deve ser discutido em reunião de técnicos da Camex.

Visitas à Folha Rolf Hoenger, presidente da Roche Farma Brasil, visitou a Folha nesta segunda-feira (24). Estava acompanhado de Regina Moura Rocha, diretora de comunicação corporativa.

O deputado Fernando Capez (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, visitou a Folha nesta segunda-feira (24). Estava acompanhado de João Silvestre Borro, chefe de gabinete, e Delmindia Costa, assessora de imprensa.

TIROTEIO
A CUT acredita tão pouco nas críticas à PEC 241 que escolheu atores e não trabalhadores comuns para atacar a proposta do teto.
DO DEPUTADO SILVIO TORRES (SP), secretário-geral do PSDB, sobre a central sindical divulgar vídeo em que artistas questionam a medida.

CONTRAPONTO

Guloseimas e travessuras
Há dois anos esperando que Geraldo Alckmin (PSDB) regulamente a lei que proíbe o uso de máscaras em protestos em todo o território paulista, o deputado estadual Campos Machado (PTB), autor da proposta, passou a ironizar o governo após a Justiça condenar os excessos da Polícia Militar nas manifestações de 2013.

— Os black blocs podem usar de violência, já os policiais que tentam contê-los nem usar balas de borracha podem mais — reclamou a deputados.

E, em seguida, emendou:
— Como combater o crime agora? Com balas de coco e de hortelã?

FOLHA

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