Pedro Ladeira/Folhapress
Plenário do Senado Federal durante sessão, em agosto |
21/10/2016 08h26
A Polícia Federal cumpre, nesta sexta-feira (21), mandados no Senado Federal.
A ação ocorre apenas dois dias depois da prisão de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara, do PMDB.
A ação tem como um dos alvos policiais legislativos, entre eles o
diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Carvalho, homem de confiança
do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
A operação teria relação com informações prestadas por um servidor do Senado à Justiça Federal.
Conforme informações preliminares, nenhum gabinete de senador foi alvo
da ação nesta manhã. A Polícia Federal desmentiu informação de que uma
coisa teriam entrado no gabinete ou na casa do senador Fernando Collor
(PTC).
Ainda não há informações oficiais sobre a razão das diligências. Sabe-se
apenas que quatro policiais legislativos foram presos sob suspeita de
terem atrapalhado investigações.
A Justiça autorizou a condução coercitiva de Carvalho.
EDUARDO CUNHA
Cunha foi preso na quarta (19) depois de decisão do juiz Sergio Moro. O magistrado considerou que há riscos de que o ex-parlamentar deixe o país.
Moro argumentou, também, que a liberdade de Cunha oferecia um risco à
ordem pública e à execução da lei, uma vez que não se sabe a extensão de
suas contas no exterior, o que poderia dificultar a eventual
recuperação dos recursos pela Justiça.
Depois de ser preso, o peemedebista contratou um advogado especializado em delações premiadas, Marlus Arns de Oliveira.
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