Diretores e ex-executivos da Odebrecht estudam aderir a acordos de delação premiada para evitar condenações duras da Justiça.
A OAS, outra empresa envolvida no escândalo, também voltou a estudar a
possibilidade de falar o que sabe, em troca de penas mais brandas para
seus executivos.
A prisão do marqueteiro João Santana e de outros dois diretores da
empresa, Fernando Migliaccio, detido na Suíça, e Benedicto Barbosa da
Silva Júnior, presidente da construtora que acabou sendo solto horas
depois, teria sido a gota d`água que debilitou ainda mais os acusados,
até há pouco tempo dispostos a resistir à pressão para aderir à delação.
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O funcionário da Odebrecht Fernando Migliaccio, preso na Suíça |
A quantidade de informações que veio à tona, com dados detalhados
enviados pela Suíça e pelos EUA, e o atual estágio da investigação,
estariam levando os executivos a estudarem a alternativa de colaborar
com a Justiça.
A informação foi confirmada por duas fontes ligadas à empreiteira. Uma
delas disse que "não confere" a informação de que um acordo de delação
já foi fechado, mas admitiu que executivos "estudam"e "podem" aderir ao
instrumento.
Uma segunda fonte afirmou que "a casa pode estar caindo".
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