domingo, 28 de fevereiro de 2016

Executivos da Odebrecht e da OAS estudam aderir à delação premiada

mônica bergamo Diretores e ex-executivos da Odebrecht estudam aderir a acordos de delação premiada para evitar condenações duras da Justiça. 

Marcelo Odebrecht, um dos sócios da empresa, preso há cerca de seis meses, porém, não está entre os que pensam em fechar acordo para colaborar com a Justiça. O grupo é integrado apenas por executivos. 

A OAS, outra empresa envolvida no escândalo, também voltou a estudar a possibilidade de falar o que sabe, em troca de penas mais brandas para seus executivos. 

A prisão do marqueteiro João Santana e de outros dois diretores da empresa, Fernando Migliaccio, detido na Suíça, e Benedicto Barbosa da Silva Júnior, presidente da construtora que acabou sendo solto horas depois, teria sido a gota d`água que debilitou ainda mais os acusados, até há pouco tempo dispostos a resistir à pressão para aderir à delação.

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Fernando Migliaccio, funcionário da Odebrecht responsável por offshores e preso na Suíça. Reproducao ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
O funcionário da Odebrecht Fernando Migliaccio, preso na Suíça

A quantidade de informações que veio à tona, com dados detalhados enviados pela Suíça e pelos EUA, e o atual estágio da investigação, estariam levando os executivos a estudarem a alternativa de colaborar com a Justiça. 

A informação foi confirmada por duas fontes ligadas à empreiteira. Uma delas disse que "não confere" a informação de que um acordo de delação já foi fechado, mas admitiu que executivos "estudam"e "podem" aderir ao instrumento. 

Uma segunda fonte afirmou que "a casa pode estar caindo". 




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