O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, concede entrevista no Salão Verde do Congresso Nacional, em Brasília
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi notificado na manhã
desta terça-feira (16) sobre o pedido feito pela Procuradoria-Geral da
República ao Supremo Tribunal Federal para que ele seja afastado do
cargo e do mandato.
Cunha tem agora dez dias corridos –até o dia 26– para apresentar sua
defesa ao STF. Após isso, o ministro Teori Zavascki pode levar o caso
para julgamento no plenário da corte. Teori, porém, afirmou que antes
disso deve colocar em análise a denúncia da Procuradoria contra Cunha no processo do petrolão.
O presidente da Câmara já foi denunciado ao STF pelo procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, sob acusação de que recebeu US$ 5 milhões em
propina de contratos para a fabricação de navios-sonda para a Petrobras.
Ele foi denunciado por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Caso o STF receba a denúncia, Cunha se tornará réu, o que elevam as chances
de o tribunal decidir afastá-lo da função. Cunha foi denunciado sob a
acusação de participar do esquema de desvio de recursos da Petrobras. Na
esteira dessas investigações, a Procuradoria também pediu seu
afastamento do cargo e do mandato de deputado.
O peemedebista também responde a processo de cassação na Câmara desde outubro, mas o trâmite nesse caso está praticamente na estaca zero devido à ação protelatória promovida por aliados.
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