O
senador Delcídio do Amaral (PT-MS), líder do governo no Senado,
participa de cerimônia no palácio do Planalto, em Brasília; ele foi
preso pela Polícia Federal por envolvimento no Petrolão. Leia mais
O Palácio do Planalto teme que a prisão do senador Delcídio do Amaral
(PT-MS), líder do governo no Senado, prejudique votações importantes no
Congresso, como a que estava prevista para esta quarta-feira (25) sobre
a alteração da meta fiscal. A sessão foi adiada para às 15h desta
quarta mas deve ser mais uma vez postergada, para a próxima semana.
Delcídio era um dos principais articuladores do Congresso e participava da maior parte das reuniões de coordenação política do governo, realizadas às segundas-feiras e comandadas pela presidente Dilma Rousseff.
Como antecipou a Folha, ministros do núcleo mais próximo a Dilma reuniram-se no Palácio do Planalto na manhã desta quarta para avaliar a prisão de Delcídio e discutir a escolha de um substituto interino para o senador na liderança do governo na Casa.
Entre os cotados, estão os vice-líderes Telmário Mota (PDT-RR), Wellington Fagundes (PR-MT), Paulo Rocha (PT-PA) e Hélio José (PSD-DF).
Oficialmente, a ordem da presidente Dilma é dizer que o governo vai aguardar a apuração dos fatos para se posicionar sobre o assunto.
Delício foi preso pela Polícia Federal em Brasília. A operação foi autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) depois que o Ministério Público Federal apresentou evidências de que o senador tentava conturbar as investigações da Operação Lava Jato.
Foi preso ainda o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, que estaria envolvido nas irregularidades.
A prisão de Esteves também preocupa o Planalto porque, segundo ministros, a investigação chegou no setor financeiro, o que pode derrubar índices da Bolsa de Valores e trazer outros desdobramentos à crise política e econômica no país.
DILMA RECLUSA
Após discutir com ministros a série de ações do governo diante da prisão de Delcídio e Esteves, Dilma recebeu a seleção brasileira feminina de handebol no terceiro andar do Palácio do Planalto, onde fica o gabinete presidencial.
Inicialmente, a cerimônia seria aberta à imprensa mas, para que a presidente não precisasse aparecer em público ou dar declarações, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência comunicou aos jornalistas que o evento seria restrito ao registro de imagens.
Após a cerimônia, o ministro do Esporte, George Hilton, disse que a mudança de planos se deu porque a presidente "queria um momento só com as meninas" da seleção.
Questionado sobre o impacto da prisão de Delcídio no governo e nas articulações do Legislativo, Hilton afirmou que seu partido, o PRB, está "afinado" e "apoiando o governo".
"O momento é de união, de fortalecer a base para votar as medidas do ajuste fiscal", declarou.
Delcídio era um dos principais articuladores do Congresso e participava da maior parte das reuniões de coordenação política do governo, realizadas às segundas-feiras e comandadas pela presidente Dilma Rousseff.
Como antecipou a Folha, ministros do núcleo mais próximo a Dilma reuniram-se no Palácio do Planalto na manhã desta quarta para avaliar a prisão de Delcídio e discutir a escolha de um substituto interino para o senador na liderança do governo na Casa.
Entre os cotados, estão os vice-líderes Telmário Mota (PDT-RR), Wellington Fagundes (PR-MT), Paulo Rocha (PT-PA) e Hélio José (PSD-DF).
Oficialmente, a ordem da presidente Dilma é dizer que o governo vai aguardar a apuração dos fatos para se posicionar sobre o assunto.
Delício foi preso pela Polícia Federal em Brasília. A operação foi autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) depois que o Ministério Público Federal apresentou evidências de que o senador tentava conturbar as investigações da Operação Lava Jato.
Foi preso ainda o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, que estaria envolvido nas irregularidades.
A prisão de Esteves também preocupa o Planalto porque, segundo ministros, a investigação chegou no setor financeiro, o que pode derrubar índices da Bolsa de Valores e trazer outros desdobramentos à crise política e econômica no país.
DILMA RECLUSA
Após discutir com ministros a série de ações do governo diante da prisão de Delcídio e Esteves, Dilma recebeu a seleção brasileira feminina de handebol no terceiro andar do Palácio do Planalto, onde fica o gabinete presidencial.
Inicialmente, a cerimônia seria aberta à imprensa mas, para que a presidente não precisasse aparecer em público ou dar declarações, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência comunicou aos jornalistas que o evento seria restrito ao registro de imagens.
Após a cerimônia, o ministro do Esporte, George Hilton, disse que a mudança de planos se deu porque a presidente "queria um momento só com as meninas" da seleção.
Questionado sobre o impacto da prisão de Delcídio no governo e nas articulações do Legislativo, Hilton afirmou que seu partido, o PRB, está "afinado" e "apoiando o governo".
"O momento é de união, de fortalecer a base para votar as medidas do ajuste fiscal", declarou.
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