sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Crise econômica e Lava Jato podem prejudicar obras do governo de SP

A crise econômica e a Operação Lava Jato atingiram em cheio algumas das principais obras tocadas pelo governo de São Paulo. A Mendes Júnior já comunicou que está desistindo de um dos lotes do Rodoanel. A segunda colocada, Odebrecht, reluta em assumir a construção.
 
CAIXA VAZIO
As duas são investigadas no escândalo da Petrobras. A Mendes Júnior estaria sem crédito na praça e sem receber da estatal.
 
DEVAGAR E SEMPRE
A espanhola Acciona, responsável pelo lote 4 do Rodoanel, também pisou no freio. A OAS, também envolvida na Lava Jato e com problemas de caixa, já comunicou que segue na obra (ela toca os lotes 2 e 3), mas num ritmo mais do que lento.
 
NA RUA
Com dificuldade de financiamento e executivos presos, a OAS já comunicou que as demissões na empresa podem chegar a 12 mil empregados. A ordem é vender tudo –preservando apenas a área de construção do grupo.
 
PAPO FIRME
O governo tenta também convencer a concessionária CCR a assumir a linha-4 do metrô, obra praticamente paralisada pelo consórcio liderado pela espanhola Isolux. Novas reuniões devem ocorrer nesta semana, mas até esta quinta (5) a CCR não estava disposta a descascar o abacaxi.
 
BOCA ABERTA
É de grande apreensão o clima no PT. João Vaccari, tesoureiro nacional do partido envolvido no escândalo da Petrobras, não teria a mesma capacidade de resistência demonstrada por Delúbio Soares.
 
PEITO ABERTO
O ex-tesoureiro "matou no peito" o escândalo do mensalão e sempre se mostrou disposto a pagar sozinho, se necessário, pelas irregularidades. No PT e até mesmo em outros partidos, Delúbio é tratado como herói.
 
À FLOR DA PELE
Lula, pela primeira vez em muitos anos, estaria demonstrando nervosismo acima do normal com o andamento das investigações de um escândalo envolvendo o PT.


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