Jornalista da Globo disse ainda ter sido atacado por Marieta Severo e Paulo Betti.

O jornalista Alexandre Garcia fez uma revelação neste fim de ano durante sua coluna na rádio Itatiaia. O profissional da mídia acusou o cantor Chico Buarque de ter liderado dois ataques contra ele. Alexandre acusou também os atores da Globo Marieta Severo e Paulo Betti de terem feito o mesmo. Segundo Garcia, os atentados não seriam só contra ele, mas também contra a imprensa. 

Os ataques teriam sido sofridos pelo jornalista pouco depois da redemocratização do país, no ano de 1989. Em um desabafo, o jornalista disse que a abordagem aconteceu quando ele estava andando por uma calçada próxima à sede da Rede Globo. Neste momento, Chico Buarque liderava um grupo de personalidades e outros manifestantes. Entre eles, estavam nomes como Paulo Betti e Marieta Severo. Os artistas teriam começado a gritar palavras de ordem em frente à emissora. Dentre os gritos, um direto para o repórter, que hoje é comentarista e apresenta esporadicamente o 'Bom Dia Brasil': "cala a boca, Alexandre Garcia".

O desabafo do profissional da mídia aconteceu poucos dias depois que o cantor Chico Buarque recebeu um ataque de ativistas que são contrários a política promovida pelo Partido dos Trabalhadores, o PT. O músico que é um dos mais consagrados da MPB foi surpreendido por jovens entre 20 e 30 anos, que abordaram o cantor no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro. A abordagem aconteceu logo depois que Chico saiu de um restaurante. Dentre os jovens que discutiram com o cantor estão Guilherme Mota e o filho do apresentador Álvaro Carnero. Os manifestantes e Buarque chegaram a pedir que o famoso fosse morar em Paris, na França, já que Dilma Rousseff e o PT estariam roubando o país. 

No caso do ataque contra Alexandre Garcia, os gritos de ordem teriam acontecido porque os famosos não queriam que pesquisas eleitorais que prejudicariam Luiz Inácio Lula da Silva fossem divulgadas. As pesquisas davam conta que Lula perderia para o candidato que de fato acabou vencendo a primeira eleição direta depois da ditadura, Fernando Collor de Mello, que mais tarde renunciou.