terça-feira, 4 de agosto de 2015

Petistas querem comando de crise com governo, partido e Instituto Lula

Bunker único Caciques do PT, alarmados com a nova prisão de José Dirceu, defendem a criação de um comando de crise que reúna governo, Instituto Lula e o partido. Petistas acham que a força-tarefa tentará voltar o foco das investigações –que estava dividido entre Executivo e Congresso– para as gestões de Dilma Rousseff e Lula. “A tese agora é que o petrolão é uma continuação do mensalão, coordenado pelos governos do PT. É isso que vão sustentar no STF”, constata um dirigente.


The end Tata Amaral desistiu de rodar o documentário “O Vilão da República”, sobre Dirceu. A cineasta diz que não conseguiu levantar recursos e nega ter obtido autorização para captar R$ 1,5 milhão via Lei Rouanet.

Cautela Rui Falcão preferiu esperar a reunião da Executiva Nacional do PT, hoje em Brasília, para que o colegiado decida sobre divulgar ou não nota em solidariedade ao ex-ministro da Casa Civil.

Aos montes Membros do STF notam que, diferentemente do mensalão, em que não havia acusação de que Dirceu recebera recursos para si, agora há “prova farta” de enriquecimento pessoal.

Pode vir Integrantes da CPI da Petrobras relatam entendimento prévio, incluindo até deputados do PT, para que Dirceu fosse convocado a depor caso fosse preso.

Prioridade A cúpula da comissão quer votar a oitiva do ex-ministro na primeira reunião deliberativa. Por isso, as convocações de Edinho Silva (Secom) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) devem ficar para as próximas sessões.

Hoje não A CPI cancelou a acareação entre Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, marcada para quinta-feira. Advogados dos delatores haviam pedido à Justiça o adiamento, por razão de saúde, mas a comissão se antecipou.

A seguir Setores do Planalto viram o trecho da sentença de Sergio Moro que afirma que a prisão de dirigentes da Hope –empresa acusada de repassar propina para Dirceu– “é prematura” como sinal de que há uma “ponta do novelo” a ser puxada.

Pop A nova prisão de Dirceu rendeu 201.499 postagens no Twitter até as 19h desta segunda-feira. A etapa anterior da Lava Jato, que atingiu o setor elétrico, motivou apenas 69.171 tuítes.

Na linha 1 Aécio Neves reunirá nesta terça-feira os líderes e vice-presidentes do PSDB para cobrar unidade de ação e discurso do partido.

Na linha 2 A cúpula tucana ficou irritada com declarações como a do governador Beto Richa (PR), que contestou a decisão de apoiar as manifestações do dia 16.

Freezer Rosângela Lyra disse a seus convidados que decidiu adiar para setembro o encontro com o vice-presidente Michel Temer por acreditar que “ele jogaria um balde de água fria” nos que vão às ruas contra Dilma.

A culpada Mercadante repetiu o discurso de Dilma e responsabilizou a Lava Jato pela queda de um ponto percentual do PIB em 2015, na reunião de Temer com ministros e líderes partidários.
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Volta às aulas A limpeza da Câmara removeu 142 chicletes que estavam grudados no tapete do plenário. Outros tantos foram retirados de baixo das mesas de votação.

Bem-vinda Marta Suplicy se encontra nesta semana com Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, para discutir sua filiação. Segundo ele, as portas continuam abertas e a decisão de ingressar no partido é “pessoal e intransferível” da senadora.

Homenagem O presidente do Banco Mundial, Luis Alberto Moreno, mandou carta à viúva de Eduardo Campos, Renata, comunicando que o prêmio dado pela instituição a bons governantes terá o nome do ex-governador, morto há um ano.


TIROTEIO

A Câmara nunca perdeu institucionalidade sob meu comando. Sempre conduzi a Casa com equilíbrio. Não visto essa carapuça.
DE EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ), presidente da Câmara, sobre o ministro Jaques Wagner (Defesa) ter dito que espera isenção na condução dos trabalhos.

CONTRAPONTO

Ator coadjuvante

O ministro Joaquim Levy (Fazenda) e os governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) concederam entrevista coletiva nesta segunda-feira, após a sanção da emenda Serra, que permite o uso de depósitos judiciais para pagar dívidas dos Estados.
 
Levy falou rapidamente e passou a palavra ao tucano, mas ficou preso pelos jornalistas. Sem conseguir sair, resolveu ajudar um repórter, segurando seu microfone.

Quando se deu conta de que a cena estava sendo filmada pelos cinegrafistas, disse baixinho:
 
–Vou dar é o fora daqui!
 
E saiu de fininho, deixando a entrevista prosseguir.


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