Nesta terça-feira, 09, o Senado Federal voltou a discutir o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT).
Para ajudar no processo e na votação no Congresso, ela convocou o Ministro Ricardo Lewandowski. No entanto, o representante do Supremo Tribunal Federal (STF) não estava com muita paciência ao ouvir as manobras da legenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também do Partido Comunista, que mostra apoio à Rousseff nessa fase complicada de sua carreira política. Em dado momento, após pedir que a Senadora petista Gleisi Hoffmann se calasse, Lewandowski foi obrigado a tomar uma atitude enérgica e impressionante. 
A Congressista eleita pelo Paraná teve imediatamente o seu microfone cortado no Senado e acabou ficando uma fera. A petista estava insistindo o tempo todo que o representante da mais alta corte do país acatasse todos os pedidos de ordem feitos pelo #PT. Com isso, o magistrado que já foi chamado de defensor do PT precisou tomar uma atitude para que o andamento do impeachment tivesse progressos. Ele mesmo já havia solicitado que a votação contra Dilma acontecesse no dia 29 desse mês. O grupo aliado ao presidente em exercício Michel Temer, do PMDB, tenta agora antecipar essa data. 
"Tenho que pedir escusas por ser tão rigoroso com o tempo", disse Lewandowski avisando que poderia cortar o áudio da petista. Como ela continuou falando sem parar, o representante do Supremo decidiu ser mais rigoroso ainda. "Muito bem, mas a senhora está sem áudio", disse ele. Em seguida, após ouvir inúmeras reclamações, ele acabou ouvindo um dos pedidos da mulher do ex-Ministro do Planejamento do #Governo Lula, Paulo Bernardo. 
A aceitação, no entanto, foi apenas parcial. Ele aceitou que os documentos para a sessão sejam disponibilizados em até 48 horas pelo PT. O voto em separado e as alegações de defesa dos Senadores petistas e de seus adversários deveriam ser apresentados hoje. Com isso, haverá a demora de pelo menos mais dois dias no processo. 
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