Associações de procuradores dizem que acusações contra Janot são 'vazias'
Pedro Ladeira/Folhapress | ||
O ministro do Supremo Gilmar Mendes e Rodrigo Janot, procurador-geral da República |
Em meio à polêmica
entre o procurador-geral da República Rodrigo Janot e o STF (Supremo
Tribunal Federal), associações de procuradores divulgaram nota nesta
quarta-feira (24) defendendo "os excepcionais esforços e trabalho (...)
no combate à corrupção".
Na nota, as associações afirmam que "interesses poderosos sem dúvida são
contrariados" e que "são lançadas à Lava Jato e ao procurador diretivas
vagas e acusações vazias de pretensos abusos que raramente são
especificados e que não são confirmados por qualquer instância do Poder
Judiciário".
A nota é assinada pelos presidentes de seis entidades: ANPR (Associação
Nacional dos Procuradores da República), Conamp (Associação Nacional dos
Membros do Ministério Público), CNPG (Conselho Nacional de
Procuradores-Gerais), ANPT (Associação Nacional dos Procuradores do
Trabalho), a ANMPM (Associação Nacional do Ministério Público Militar) e
AMPDFT (Associação do Ministério Público do Distrito Federal e
Territórios).
Janot passou a ser alvo de críticas principalmente do ministro Gilmar
Mendes depois que a revista "Veja" publicou, no último fim de semana,
suposto trecho da negociação de delação premiada do ex-presidente da OAS
Léo Pinheiro. Gilmar sugeriu que os vazamentos partiram do Ministério
Público.
Na terça (23), Janot rebateu as críticas
e disse que o trecho vazado da pré-delação de Léo Pinheiro nem fazia
parte dos anexos oficialmente entregues pela defesa do empresário
durante a negociação.
Nesta quarta, as entidades vieram a público em defesa de Janot e da Lava Jato.
"Sem fato concreto algum, resta apenas a acusação vaga e vazia, que
jamais prosperará, pela absoluta falta de fundamento ou de verdade. O
procurador-geral da República e os procuradores da República que compõem
a força-tarefa da Lava Jato, pela força da qualidade de seu trabalho,
contam com o apoio de todo o Ministério Público brasileiro, unido e
sereno, em sua missão constitucional", diz outro trecho da nota.
FOLHA
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