quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Justiça bloqueia R$ 30 milhões de empresa e conta pessoal de Palocci

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Giuliano Gomes/Folhapress
O ex-ministro Antonio Palocci, preso na 35ª fase da Operação Lava Jato, deixa IML em Curitiba após realizar exame de corpo de delito
O ex-ministro Antonio Palocci, preso na 35ª fase da Operação Lava Jato, deixa IML em Curitiba

28/09/2016 17h28

A Justiça Federal do Paraná bloqueou pouco mais de R$ 30 milhões do ex-ministro Antonio Palocci, preso na última fase da Operação Lava Jato. 


O pedido de bloqueio foi feito pelo juiz Sergio Moro, atendendo a pedido do Ministério Público. 


Foram bloqueados R$ 30 milhões da Projeto Consultoria Empresarial, de propriedade de Palocci, além de R$ 814 mil das contas pessoais do ex-ministro, segundo ofício enviado à Justiça nesta quarta (28). 


Palocci é investigado sob suspeita de ter solicitado e recebido pagamentos de propina da empreiteira Odebrecht, em troca de atender demandas da empresa no governo federal. 


A defesa do ex-ministro nega irregularidades e argumenta que a PF se baseou apenas em "presunções e deduções" para prendê-lo.

O bloqueio dos valores foi solicitado até o teto de R$ 128 milhões, montante que teria sido pago em propinas a pedido de Palocci. 


A medida, solicitada com frequência pelo Ministério Público Federal, pretende impedir a evasão de recursos ilícitos e assegurar o retorno do dinheiro aos cofres públicos, caso seja comprovado que houve crime. 


O assessor de Palocci Branislav Kontic, também preso na última segunda (26), teve bloqueados R$ 1.501 de suas contas correntes.

Já nas contas de Juscelino Dourado, ex-chefe de gabinete de Palocci e também preso na operação, acusado de intermediar o pagamento de propina, nada foi encontrado. 


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