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| Imagem publicada no perfil de Allam Khodair em 2013 | 
25/07/2016  02h00
Delatores da Operação Lava Jato afirmam ter usado contratos de 
patrocínio da Stock Car, principal categoria do automobilismo nacional, 
para lavar dinheiro que seria usado para pagar propina no âmbito da 
Petrobras. 
O caminho do dinheiro, segundo as delações, passava por Adir Assad, 
empresário já condenado na Lava Jato e alvo de três operações da PF no 
último mês. 
Ele era proprietário de uma empresa de marketing com atuação na 
categoria e também o principal parceiro de uma escuderia em uma divisão 
de acesso da modalidade. 
Grandes empreiteiras estamparam por anos suas marcas em carros da 
categoria, apesar de essas empresas não costumarem fazer despesas com 
publicidade. 
Segundo Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC e delator desde 2015, 
uma das maneiras de justificar o dinheiro usado para pagar propina era 
superfaturar os valores de patrocínio intermediados pela empresa Rock 
Star, de Assad. 
O volume excedente pago à empresa era "devolvido" e usado para pagamentos ilegais de ex-diretores da estatal e políticos. 
"O valor combinado era entregue em espécie por algum emissário de Adir 
Assad", disse Pessoa em seu acordo de delação, de acordo com a 
transcrição. 
Outro delator da Lava Jato, Ricardo Pernambuco, sócio da Carioca 
Engenharia, também afirmou que obtinha dinheiro em espécie para 
pagamentos por meio de contratos simulados com Assad.
Pernambuco apresentou como uma das provas um contrato firmado em 2009, 
no valor de R$ 820 mil, para patrocínio do piloto Murillo Macedo Filho 
na categoria Stock Car Light. 
Na 31ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada no começo do mês, foram 
anexados aos autos notas fiscais de pagamentos do grupo Schahin, que 
possui banco e construtora, para a Rock Star. 
Nessas notas, que somam valores de R$ 3,5 milhões, a justificativa de 
pagamento era patrocínio para a J.Star Racing, equipe associada a Assad 
que competia na categoria Copa Montana. O responsável pela escuderia é 
Murillo Macedo. 
Um outro patrocinador do time de corrida era o Trendbank, que 
administrava fundos de pensão e que foi investigado em CPI neste ano por
 prejuízos na gestão de recursos de funcionários da Petrobras e dos 
Correios. 
Uma quebra de sigilo da Rock Star na Lava Jato mostrou que o banco foi o
 maior financiador da firma de Assad, com R$ 28 milhões pagos entre 2007
 e 2013, o equivalente a 13% de tudo que a empresa recebeu desde a sua 
fundação. 
CONTRATOS
Para comprovar o que contou, o empreiteiro Ricardo Pessoa apresentou uma
 série de notas fiscais e até um contrato de patrocínio firmado por meio
 da Rock Star. 
Nesse contrato, a empreiteira se comprometia a pagar à firma de Assad R$
 4 milhões por patrocínio e ações de marketing relacionadas ao piloto 
Allam Khodair na temporada de 2012. 
Para o especialista em marketing esportivo Amir Somoggi, um valor como 
esse está muito acima da média de patrocínios para modalidades fora do 
futebol, em um patamar do nível do jogador Neymar, esportista de maior 
visibilidade do país. 
"A maior parte do bolo das verbas de patrocínio no Brasil vai para o 
futebol e a menor é pulverizada entre todas as outras modalidades 
esportivas", diz. 
Uma das notas fiscais emitidas pela Rock Star para pagamentos da UTC 
informa que o patrocínio era relacionado ao maior campeão da Stock Car, 
Ingo Hoffmann. Mas não há investigação relacionada aos esportistas. 
A primeira menção à competição de automobilismo na Operação Lava Jato 
foi feita ainda em 2014, pelo doleiro Alberto Yousseff, delator da 
investigação. 
Ele disse que a Tomé Engenharia, que também mantinha patrocínio na Stock
 Car, fazia pagamentos de propina por meio de uma empresa "ligada ao 
ramo de corridas". 
A Tomé também foi uma das maiores financiadoras da Rock Star. 
TRÊS OPERAÇÕES
Adir Assad foi alvo de três operações da PF nas últimas semanas: a 
Saqueador, relacionada ao empresário Carlinhos Cachoeira e a construtora
 Delta, a Pripyat, sobre suposta propina Eletronuclear, e a fase 31 da 
Lava Jato. 
Suas empresas receberam pagamentos que somaram R$ 1,2 bilhão no período analisado pela quebra de sigilo, a partir de 2005.
No início do ano, o então senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), cassado
 em maio, disse, em acordo de delação, que Assad gerenciava o caixa dois
 na campanha de Dilma Rousseff à Presidência em 2010, o que ela nega. 
O Ministério Público paulista também o denunciou neste ano sob suspeita 
de participação em desvios em obras do governo do Estado, administrado 
pelo PSDB. 
OUTRO LADO
O empresário Adir Assad sustenta que está desligado da firma Rock Star desde 2007 e nega que tenha operado propina. 
Preso na Lava Jato em 2015, ele conseguiu ir para a prisão domiciliar por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal).
O empresário voltou a ser detido em junho, mas novamente foi mandado para a detenção domiciliar. 
O advogado dele, Miguel Pereira Neto, reclama que as sucessivas ordens 
de prisão são baseadas em acusações sobre os mesmos fatos.
Ao depor para Moro no ano passado, Assad afirmou que a Rock Star era uma
 empresa especializada em entretenimento, que fazia ações de marketing 
para promover marcas. Mas não mencionou a Stock Car na audiência. 
Outros réus da ação, considerados subordinados do empresário, recordaram
 que a Rock Star tinha iniciativas de promoção na categoria. 
Procurado, o grupo Schahin disse apenas que está prestando todos os esclarecimentos às autoridades. 
O Trendbank, que administra fundos de pensão, não foi localizado.
A Tomé diz que declara "total inocência tem relação aos fatos a ela" imputados. 
PILOTOS
A reportagem procurou a direção da Stock Car, que afirmou que as 
construtoras que são alvo da Lava Jato nunca patrocinaram 
institucionalmente a categoria, mas sim suas equipes privadas. 
Os pilotos que tinham patrocínio intermediado pela Rock Star disseram 
que possuíam um acordo no qual a firma ganhava o direito de explorar o 
espaço de publicidade nos carros e nos macacões. 
Assim, a Rock Star assumia a responsabilidade de providenciar patrocinadores. 
A mesma explicação foi dada por Murillo Macedo, responsável pela equipe J.Star Racing. 
Os pilotos sustentam que não receberam pagamentos diretos dos 
patrocinadores e que emitiram notas fiscais dos valores que receberam, 
seguindo as leis. 
O ex-piloto Ingo Hoffmann diz que nunca foi patrocinado pela UTC ou por subsidiárias da construtora. 
A assessoria de Allam Khodair diz que ele rompeu o contrato com a Rock 
Star quando surgiram suspeitas envolvendo a empresa, em 2012. 
Ele afirmou que e não recebeu o valor estabelecido no contrato anexado na Operação Lava Jato.
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LAVAGEM NA STOCK CAR
Delatores citam na Lava Jato contratos de patrocínio esportivo
- UTC Delator na Lava Jato, o empreiteiro Ricardo Pessoa disse que usava contratos de patrocínio na Stock Car, firmados com empresa de Adir Assad, para lavar dinheiro que seria destinado a propina
 
- CARIOCA ENGENHARIA Ricardo Pernambuco, outro delator, também entregou um contrato de patrocínio da construtora na categoria Stock Car Light como prova de dinheiro de propina lavado
 
- SCHAHIN Notas fiscais de patrocínio da empresa, somando R$ 3,5 milhões em 2010 na categoria, foram anexadas nos autos da 31ª fase da Lava Jato, que ainda não teve apuração concluída
 
Colegas da PREVI,
 vejam até onde chega a corrupção no nosso país... então, suspeitar que 
ela pode está no Empréstimo Simples não é nenhuma novidade.



Aqui na PREVI cogitamos ou processá-la por calúnias, injúrias e difamações ou recomendamos à CASSI que a interne em um sanatório para doentes mentais.
ResponderExcluir"Corajoso" e covarde Anônimo25 de julho de 2016 11:31,
ExcluirComo sócia da PREVI tenho recebido inúmeros emails, mas todos são autenticados, ou seja, ASSINADOS.
Quanto a processo e internações não tenho com o quê me preocupar, por 2 motivos:
- eu tenho família, não sou filha de chocadeira como alguns anônimos presumem, se eu precisar de ajuda, não é um Zé das Couves qualquer que vai recomendar minha internação;
- minha formação não permite que eu ACUSE ninguém SEM PROVAS. No entanto, diante das notícias das mídias jornalísticas EU POSSO SIM, SUSPEITAR sem difamar ou acusar. Agora quanto à injúrias e difamações você precisa se inteirar melhor porque aqui neste blog você NÃO vai encontrar nenhuma brecha para me processar.
COGITO que fique esperto porque se você fizer mesmo parte da direção da PREVI e está preocupado, cuidado, o cerco está se fechando... há corrupção para todos os lados, para cima, para baixo e só o fato de você ter dado trela para o meu comentário é sinal de sua batata está assando...
ASSINADO:
Leopoldina Corrêa