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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Cientistas encontram os culpados pela calvície

Preocupado com os cabelos cada vez mais rarefeitos e a perspectiva de se tornar careca? Ainda não dá para dizer que seus problemas acabaram, mas ao menos há um culpado mais claro para a jornada rumo à calvície: as células-tronco. 

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Astronomia: Crônicas de Gelo e Sais

Mensageiro Sideral

De onde viemos, onde estamos e para onde vamos

 

Ceres, o planeta anão mais perto da Terra, tem misteriosos pontos brilhantes na superfície. O que seriam?
Mapa com os marcos já batizados na superfície de Ceres. As cores indicam altitude (azul é mais baixo, marrom é mais alto). Os pontos brilhantes estão na cratera Occator. (Crédito: Nasa)
Mapa com os marcos já batizados na superfície de Ceres. As cores indicam altitude (azul é mais baixo, marrom é mais alto). Os pontos brilhantes estão na cratera Occator. (Crédito: Nasa)
O OUTRO ANÃO
A história de Plutão é a mais conhecida do público: descoberto em 1930, foi aclamado como planeta. Décadas depois, encontraram vários companheiros na mesma região — o chamado cinturão de Kuiper — e o coitado foi rebaixado a planeta anão. O que pouca gente sabe é que a mesma coisa aconteceu um século antes, com outro objeto.
ENTRE MARTE E JÚPITER
Em 1801, Giuseppe Piazzi descobriu um novo objeto no Sistema Solar: Ceres. Apesar de pequeno, ele foi aclamado como planeta e assim considerado por cerca de 50 anos. Mais tarde, descobriram que Ceres fazia parte de um cinturão de objetos e o reclassificaram como asteroide. Hoje, a exemplo de Plutão, é definido como planeta anão.
DE LONGE
De fato, chamar Ceres apenas de asteroide, mesmo quando observado à distância pelo Telescópio Espacial Hubble, é meio injusto. Ele é aproximadamente esférico, tem 950 km de diâmetro e uma rica história geológica. É, com efeito, um mundo.
UMA VISITA
Não íamos deixar um lugar interessante desses, só um pouco além de Marte, sem receber um emissário da Terra, não é mesmo? A sonda orbitadora Dawn, da Nasa, chegou lá em março deste ano e descobriu uma coisa incrível.
PONTOS BRILHANTES
No interior de uma cratera com 90 km de largura, recém-batizada Occator, há superfícies que refletem muito mais luz do que o terreno circundante. O que seria aquilo?
CRÔNICAS DE GELO E SAIS
A Dawn está investigando. Por ora, há dois principais candidatos, gelo de água (sabemos que existe muito dele no subsolo de Ceres) ou sais. E o mais chocante: há uma névoa sobre a cratera, como se os pontos brilhantes estivessem gerando uma miniatmosfera local. Espera-se que o mistério possa ser resolvido conforme a sonda descer para órbitas mais baixas, a partir de agosto.
A coluna “Astronomia” é publicada às segundas-feiras, na Folha Ilustrada.
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sábado, 1 de agosto de 2015

Fenômeno da Lua Azul poderá ser visto nesta sexta

Avener Prado/Folhapress
Imagem do alto do prédio no centro de São Paulo, mostra fenômeno que só acontece a cada três anos
Imagem do alto do prédio no centro de São Paulo, mostra fenômeno que só acontece a cada três anos
31/07/2015 11h07
Quem olhar para o céu nesta sexta-feira (31) à noite vai ver um fenômeno que só acontece, em média, a cada três anos: a Lua Azul. 


O fenômeno não voltará a ocorrer até janeiro de 2018. A última Lua Azul ocorreu no dia 31 de agosto de 2012. 


A Lua Azul, na verdade, é quando acontecem duas luas cheias em um mesmo mês: a primeira foi no dia 2 de julho. Cada ciclo lunar dura aproximadamente 28 dias, por isso, quando a lua cheia acontece no início do mês, é provável que haja uma segunda no final. 



Eduardo Muñoz/Reuters
A Lua Azul acima da Estátua da Liberdade, em Nova York, nos EUA
A Lua Azul acima da Estátua da Liberdade, em Nova York, nos EUA

O fenômeno se chama Lua Azul, mas o astro não será visto nessa cor, mas em tons de cinza, branco e prateado, os que normalmente se veem na superfície do satélite natural da Terra. 


Segundo os especialistas, a lua apresentou a cor azul em muito poucas ocasiões, por efeito de pó, cinza ou fumaça na atmosfera da Terra devido a grandes erupções vulcânicas e incêndios florestais. 


Eduardo Muñoz/Reuters
A Lua Azul perto da Estátua da Liberdade, em Nova York, nos EUA
A Lua Azul perto da Estátua da Liberdade, em Nova York, nos EUA


FOLHA

 

segunda-feira, 27 de julho de 2015


Astronomia: jornada a Kepler-452b

Por Salvador Nogueira
27/07/15 02:00

A Nasa anunciou a descoberta de um planeta similar à Terra a 1.400 anos-luz daqui. Tem como ir até lá?

Concepção artística do Kepler-452b visto do espaço (Crédito: Nasa)
Concepção artística do Kepler-452b visto do espaço (Crédito: Nasa)

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Kepler-452b e o futuro da Terra

Imagine poder observar, de uma distância segura, o futuro longínquo da Terra, daqui a 1 bilhão ou 2 bilhões de anos — um futuro potencialmente fervilhante e inóspito, diga-se de passagem. O satélite Kepler, da Nasa, aparentemente fez algo parecido.

Concepção artística de Kepler-452b, um planeta que pode estar se superaquecendo, algo que aconterá à Terra em mais 1 bilhão de anos (Crédito: SETI Institute)
Concepção artística da superfície de Kepler-452b, um planeta que pode estar se superaquecendo, algo que acontecerá à Terra em mais 1 bilhão de anos (Crédito: SETI Institute)

Telescópio da Nasa descobre planeta 'primo da Terra


  • NASA / JPL-Caltech / T. Pyle
    Ilustração produzida pela Nasa compara a Terra (à esquerda) ao novo planeta chamado Kepler-452b, cujo diâmetro é 60% maior do que o da Terra Ilustração produzida pela Nasa compara a Terra (à esquerda) ao novo planeta chamado Kepler-452b, cujo diâmetro é 60% maior do que o da Terra
O Telescópio Espacial Kepler, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), confirmou a existência do primeiro planeta semelhante à Terra na "zona habitável", ou seja, em torno de uma estrela semelhante ao Sol e com possibilidade de abrigar água líquida.

Tem dois minutos? Já é o suficiente para ser mais feliz, diz especialista

O pesquisador americano Shawn Achor passou por uma depressão e contou como saiu dela com ajuda de técnicas para mudar a maneira com que seu cérebro, digamos, registrava o mundo. Virou best-seller com o livro "Happiness Advantage", publicado no Brasil como "O jeito Harvard de ser feliz" (Editora Saraiva). Depois de muitos trabalhos falando sobre a ligação entre felicidade e sucesso, principalmente em grandes empresas como Google, ele resumiu cinco ações que tomam pouquíssimo tempo e podem aumentar o bem-estar imediatamente.
Não é necessário realizar todas, segundo Achor, e não quer dizer que praticar as cinco vai deixar alguém cinco vezes mais feliz. Mas "ter vários hábitos aumenta e sustenta o efeito positivo". Aliás, para ele, a felicidade está no aqui e agora e não em metas que sempre ficam mais distantes. As ações são as seguintes:  

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Uma nuvem no meio do caminho

Astrônomos amadores descobriram estranhas nuvens em Marte, muito mais altas que as que costumam aparecer no planeta vermelho. Sua natureza até agora é desconhecida e intriga os cientistas.

Imagens revelam estranhas plumas a 250 km de altitude no planeta vermelho. Mistéééério.
Imagens revelam estranhas plumas a 250 km de altitude no planeta vermelho. Mistéééério.

O achado, publicado online ontem pela revista científica britânica “Nature”, mostra duas coisas importantes: uma é que os mistérios marcianos parecem não se esgotar nunca. Outra é que a astronomia amadora continua a ter um papel na linha de frente da ciência.

Marte é monitorado com atenção ao telescópio por centenas de anos. Contudo, ninguém havia visto nada parecido com o que diversos astrônomos amadores observaram em março de 2012. Eles notaram uma protuberância no limbo do planeta (a borda visível dele), algo como uma nuvem bem distante da superfície marciana.

O fenômeno só era perceptível desse ângulo. Não conseguiram notá-lo nem do outro lado do limbo, depois que o planeta dava meia volta em torno de si, nem quando a região sobre a qual a nuvem se projetava estava de frente para o telescópio — no caso, a área conhecida como Terra Cimmeria. Contudo, após uma volta completa do planeta, lá estava a nuvem novamente. Ela durou por vários dias, sumiu, e algo parecido voltou a ser observado em abril, durante outros dez dias.

EM BUSCA DE RESPOSTAS

Baseando-se nas observações feitas pelos amadores, a equipe de Agustin Sánchez-Lavega, da Universidade do País Basco, em Bilbao, na Espanha, passou a investigar o caso. 

Escarafuncharam antigas imagens feitas em observatórios profissionais, assim como em sondas enviadas a Marte, mas não tiveram sucesso em ver outras instâncias do fenômeno — salvo numa sequência de imagens do Telescópio Espacial Hubble obtida em 17 de maio de 1997.

Pela análise das imagens das ocorrências de 2012, Sánchez-Lavega e seus colegas concluíram que as estranhas nuvens aparecem a uma altitude de 200 a 250 quilômetros e passam por mudanças que as fazem desaparecer conforme transitam pelo lado não-iluminado do planeta, para depois voltar a se formar sob a luz do Sol.

A altitude é completamente inesperada. Para que se tenha uma ideia, 250 km não é muito diferente da órbita adotada pela Estação Espacial Internacional (que em sua aproximação máxima da Terra fica a 330 km do chão). Os pesquisadores testaram diversos modelos baseados em partículas de gelo de dióxido de carbono ou de água, e eles poderiam explicar o fenômeno (poeira não faria o mesmo serviço). Alternativamente, poderíamos estar vendo algum fenômeno ligado a auroras — há uma anomalia magnética forte naquela região do planeta.

Contudo, ambas as explicações não casam com o que sabemos da atmosfera superior marciana. Algo está fora da ordem. Agora é hora de os cientistas quebrarem a cabeça para compreender o que estão vendo.

Talvez para alguns isso soe frustrante — depois de décadas de exploração na superfície e na órbita de Marte, ainda somos surpreendidos por fenômenos desconhecidos que podem ser vistos do quintal de casa com um telescópio. Onde fica a tão badalada competência científica nessa hora?

Para o Mensageiro Sideral, é justamente o contrário. A ciência não é só a busca por respostas. É também a busca por novas perguntas. No que diz respeito a Marte, estamos com sorte: acabamos de encontrar mais uma.


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Mudanças climáticas ameaçam segurança alimentar, alertam cientistas


São José, Estados Unidos, 16 Fev 2015 (AFP) - A aceleração das mudanças climáticas e seu impacto sobre a produção agrícola mundial exige que profundas mudanças sociais sejam implementadas nas próximas décadas para alimentar uma população mundial crescente, alertaram cientistas em uma conferência científica anual.

Segundo os cientistas, a produção alimentar terá que dobrar nos próximos 35 anos para alimentar uma população global de 9 bilhões de habitantes em 2050 contra os 7 bilhões atuais.

Alimentar o mundo "implicará algumas mudanças em termos de minimizar o fator climático", disse Jerry Hatfield, diretor do Laboratório Nacional para a Agricultura e o Meio Ambiente.

A volatilidade das chuvas, as secas frequentes e o aumento das temperaturas afetam as lavouras de grãos, razão pela qual será preciso adotar medidas, afirmou Hatfield neste domingo, durante a reunião anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência.

"Se avaliarmos a produção de 2000 a 2050, basicamente teríamos que produzir a mesma quantidade de alimentos que produzimos nos últimos 500 anos", previu.

Mas, globalmente, os níveis de uso da terra e a produtividade continuarão degradando o solo, advertiu.

"No que diz respeito à projeção para o Meio Oeste (dos EUA), estamos convencidos de que as temperaturas aumentarão bastante", afirmou Kenneth Kunkel, climatologista da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica americana, referindo-se à região de maior produção de grãos, situada no centro do país.

Kunkel estudou o impacto do aquecimento global no Meio Oeste americano, onde a maior ameaça para a segurança alimentar é a seca.

A possibilidade é alta que esta região sofra com a pior seca no século XXI entre as registradas no último milênio, representando uma ameaça direta para os moradores da região, alertaram cientistas nesta quinta-feira, na abertura da conferência, celebrada em San José, na Califórnia (oeste).

As mudanças climáticas estão ocorrendo tão rapidamente que os seres humanos enfrentarão em breve uma situação sem precedentes, afirmou Kunkel.

Mas James Gerber, especialista em agricultura da Universidade de Minnesota, disse que reduzir o desperdício de alimentos e o consumo de carne vermelha ajudaria.

A redução do número de cabeças de gado diminui o impacto ambiental, inclusive as emissões de metano, um poderoso gás de efeito estufa.

Gerber disse que os cientistas identificaram "tendências bastante preocupantes", como a diminuição global das reservas de grãos, que dão à sociedade uma importante rede de segurança.

O cientista também expressou sua preocupação sobre o fato de que a maioria da produção de grãos está concentrada em áreas vulneráveis ao aquecimento global. Gerber não descartou um uso maior de organismos geneticamente modificados como forma de aumentar a disponibilidade de alimentos.

Paul Ehrlich, presidente do Centro para a Conservação Biológica, da Universidade de Stanford, disse que o problema requer "uma real mudança social e cultural em todo o planeta".

"Se tivéssemos mil anos mais para resolvê-lo, estaria muito tranquilo, mas podemos ter 10 ou 20 anos" apenas, advertiu. 
UOL

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Mais oito planetas na zona habitável!

Usando dados do telescópio espacial Kepler, da Nasa, astrônomos americanos anunciaram a descoberta de nada menos que oito novos planetas de pequeno porte localizados na chamada zona habitável de suas estrelas. Trata-se da região do espaço onde a incidência de radiação seria favorável à preservação de água em estado líquido na superfície. Essa é a posição que a Terra ocupa em nosso Sistema Solar, o que faz supor que pelo menos alguns desses novos planetas possam ser de fato amigáveis à vida. 

Concepção artística de um planeta habitável fora do Sistema Solar
Concepção artística de um planeta habitável fora do Sistema Solar (Crédito: CfA/Harvard)


O anúncio acaba de ser feito durante a reunião da Sociedade Astronômica Americana (AAS) e adensa a coleção de planetas descobertos pelo Kepler potencialmente similares à Terra. O resultado também marca um outro recorde para o satélite, que com as novas adições já ultrapassa a marca dos mil planetas encontrados. Não custa lembrar que o telescópio espacial fez essas descobertas todas apontado fixamente durante quatro anos para um cantinho do céu que equivale a míseros 0,25% do total da abóbada celeste, entre as constelações Cisne e Lira.


(Em uma nova fase desde o ano passado, por conta de um defeito em seus giroscópios, o Kepler foi rebatizado K2 e agora investiga diferentes regiões do céu ao longo das constelações do zodíaco. Aguarde, portanto, outras descobertas empolgantes para o futuro.)


Dos oito novos planetas, um deles, batizado Kepler-438b, tem tamanho apenas 12% maior que o da Terra. Em termos de porte, ele é tão parecido com o nosso mundo quanto o Kepler-186f, que, talvez você se lembre, inaugurou uma nova era na busca por exoplanetas no ano passado. Ele foi o primeiro planeta com dimensões similares às da Terra (seu diâmetro era apenas 11% maior) descoberto na zona habitável de outra estrela que não fosse o Sol.


A estrela-mãe do Kepler-438b é uma anã vermelha, astro menor e menos brilhante que o nosso Sol localizado a 470 anos-luz daqui. O planeta em questão completa uma volta em torno dela a cada 35 dias, e a radiação estelar que chega a ele é 40% maior do que a que banha a Terra. (Para efeito de comparação, Vênus, que virou um inferno escaldante por sua proximidade com o Sol, recebe o dobro da radiação incidente sobre nosso planeta.)


Nesse sentido, o planeta mais interessante da nova leva é o Kepler-442b, a 1.100 anos-luz de distância. Ele tem um diâmetro cerca de 30% maior que o da Terra, de forma que já entra numa classificação diferente, como uma “superterra”. Ainda assim, um estudo apresentado ontem na reunião da AAS por Courtney Dressing, astrônoma do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, mostra que planetas até 50% maiores que a Terra tendem a ter uma composição de ferro e silicatos. Ou seja, são mundos rochosos, como o nosso, apesar do tamanho avantajado.


E o Kepler-442b em particular recebe de sua estrela-mãe, uma anã laranja um pouco menor do que o Sol, cerca de dois terços da radiação que a Terra ganha do Sol. Segundo os cálculos dos astrônomos liderados por Guillermo Torres, do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, e por Douglas Caldwell, do Instituto SETI, com esse nível de radiação, ele tem 97% de chance de de fato estar na zona habitável de sua estrela.


Só para comparar, o festejado Kepler-186f, do ano passado, recebe um terço da radiação solar que incide na Terra.


CANDIDATOS
 
Hoje os pesquisadores do satélite Kepler também apresentaram uma atualização dos resultados gerais obtidos pelo telescópio durante seus quatro anos de operação. Garimpando os dados, eles encontraram mais 554 candidatos a planeta, que vêm a se somar aos 4.183 candidatos da parcial anterior.


É uma medida importante do tamanho do sucesso da missão, apesar de sua interrupção abrupta pela falha com os giroscópios. Estima-se que cerca de 90% dos “candidatos” sejam planetas de fato, mas para verificar isso os cientistas precisam usar técnicas de análise que confirmem a descoberta.


O Kepler detecta planetas ao observar pequenas reduções no brilho das estrelas conforme um mundo orbitando ao seu redor passa à frente dela, com relação ao satélite. Medindo o tamanho da redução de brilho, o tempo de duração e a periodicidade, é possível estimar o tamanho e a órbita do planeta. Mas diversos fenômenos, como manchas estelares ou a presença de outra estrela próximo, podem gerar falsos positivos. Daí a necessidade de uma segunda análise caso a caso após a primeira peneirada dos “candidatos”.


No caso dos oito novos planetas na zona habitável, a equipe de Torres e Caldwell usou um programa de computador chamado Blender, que introduz diversos falsos positivos nos dados e procede com uma análise estatística sobre as detecções. Com isso, conseguiram determinar com confiança superior a 99% de que são realmente para valer.


Mais detalhes sobre esta descoberta estarão na Folha de amanhã.