quinta-feira, 29 de setembro de 2016

PAINEL DO JORNAL ASAS EM 29 de Setembro de 2016

JANOT QUER FATIAR A ORCRIM




Há uma manobra que tem de ser detida.
Rodrigo Janot pediu ao STF para fatiar o inquérito do quadrilhão em quatro partes: uma para investigar o PT, outra para investigar o PP, outra para investigar o PMDB do Senado e a última para investigar o PMDB da Câmara.
Diz o Valor:
“A avaliação é de que a divisão dos temas permitirá averiguar com mais precisão as condutas dos envolvidos nas fraudes”.
Teori Zavascki conduziria apenas um desses inquéritos. E os outros? E se, por exemplo, Ricardo Lewandowski fosse sorteado para ficar com o inquérito sobre o PT?
A ORCRIM é uma só. Ela não pode ser fatiada.





GILMAR REBATE LEWANDOWSKI




Gilmar Mendes rebateu a trôpega pregação de Ricardo Lewandowski de que o impeachment de Dilma foi um “tropeço na democracia”:
“Acho que o único tropeço que houve foi aquele do fatiamento, o DVS (destaque para votação em separado) da própria Constituição, no qual teve contribuição decisiva o presidente do Supremo”, disse Gilmar, segundo o Estadão.



A Lava Jato chegando lá


Tudo leva a crer, diante da devastadora evidência de um conjunto probatório meticulosamente trabalhado pela polícia e pelo Ministério Público, que o Judiciário continuará condenando os larápios do dinheiro público.
Editorial - Estadão
Como se estivesse sendo seguido o método da escalada hierárquica no processo de investigação e apresentação de denúncias da Operação Lava Jato e congêneres, nos últimos dias o chefão Lula da Silva tornou-se réu, pela segunda vez, e dois ex-ministros da Fazenda dos governos petistas, Guido Mantega e Antonio Palocci, tiveram prisão temporária decretada. Figuras de menor expressão política, camaradas espertos, operadores obedientes e empresários inescrupulosos, todos beneficiários do maior esquema de corrupção no governo federal de que se tem notícia no País, já estão atrás das grades. Aperta-se o cerco agora em torno dos responsáveis maiores por esse esquema que, conforme se torna cada dia mais evidente, tinha como objetivo principal financiar o projeto lulopetista de perpetuação no poder. Tudo leva a crer, diante da devastadora evidência de um conjunto probatório meticulosamente trabalhado pela polícia e pelo Ministério Público, que o Judiciário continuará condenando os larápios do dinheiro público, até esgotar o primeiro escalão dessa hierarquia de delinquentes.
Mais aqui >A Lava Jato chegando lá


 O Mocorongo

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