JANOT QUER FATIAR A ORCRIM
Há uma manobra que tem de ser detida.
Rodrigo Janot pediu
ao STF para fatiar o inquérito do quadrilhão em quatro partes: uma para
investigar o PT, outra para investigar o PP, outra para investigar o
PMDB do Senado e a última para investigar o PMDB da Câmara.
Diz o Valor:
“A avaliação é de que a divisão dos temas permitirá averiguar com mais precisão as condutas dos envolvidos nas fraudes”.
Teori
Zavascki conduziria apenas um desses inquéritos. E os outros? E se, por
exemplo, Ricardo Lewandowski fosse sorteado para ficar com o inquérito
sobre o PT?
A ORCRIM é uma só. Ela não pode ser fatiada.
GILMAR REBATE LEWANDOWSKI
Gilmar Mendes rebateu a trôpega pregação de Ricardo Lewandowski de que o impeachment de Dilma foi um “tropeço na democracia”:
“Acho que o único tropeço que houve foi aquele do fatiamento, o DVS (destaque para votação em separado) da própria Constituição, no qual teve contribuição decisiva o presidente do Supremo”, disse Gilmar, segundo o Estadão.
A Lava Jato chegando lá
Tudo leva a crer, diante da devastadora evidência de um conjunto
probatório meticulosamente trabalhado pela polícia e pelo Ministério
Público, que o Judiciário continuará condenando os larápios do dinheiro
público.
Editorial - Estadão
Como se estivesse sendo seguido o método da escalada hierárquica no
processo de investigação e apresentação de denúncias da Operação Lava
Jato e congêneres, nos últimos dias o chefão Lula da Silva tornou-se
réu, pela segunda vez, e dois ex-ministros da Fazenda dos governos
petistas, Guido Mantega e Antonio Palocci, tiveram prisão temporária
decretada. Figuras de menor expressão política, camaradas espertos,
operadores obedientes e empresários inescrupulosos, todos beneficiários
do maior esquema de corrupção no governo federal de que se tem notícia
no País, já estão atrás das grades. Aperta-se o cerco agora em torno dos
responsáveis maiores por esse esquema que, conforme se torna cada dia
mais evidente, tinha como objetivo principal financiar o projeto
lulopetista de perpetuação no poder. Tudo leva a crer, diante da
devastadora evidência de um conjunto probatório meticulosamente
trabalhado pela polícia e pelo Ministério Público, que o Judiciário
continuará condenando os larápios do dinheiro público, até esgotar o
primeiro escalão dessa hierarquia de delinquentes.
Mais aqui >A Lava Jato chegando láO Mocorongo
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