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Giuliano Gomes/Folhapress | |
O ex-ministro Antonio Palocci, preso na 35ª fase da Operação Lava Jato, deixa IML em Curitiba |
28/09/2016 17h28
A Justiça Federal do Paraná bloqueou pouco mais de R$ 30 milhões do ex-ministro Antonio Palocci, preso na última fase da Operação Lava Jato.
O pedido de bloqueio foi feito pelo juiz Sergio Moro, atendendo a pedido do Ministério Público.
Foram bloqueados R$ 30 milhões da Projeto Consultoria Empresarial, de
propriedade de Palocci, além de R$ 814 mil das contas pessoais do
ex-ministro, segundo ofício enviado à Justiça nesta quarta (28).
Palocci é investigado sob suspeita de ter solicitado e recebido
pagamentos de propina da empreiteira Odebrecht, em troca de atender
demandas da empresa no governo federal.
A defesa do ex-ministro nega irregularidades e argumenta que a PF se baseou apenas em "presunções e deduções" para prendê-lo.
O bloqueio dos valores foi solicitado até o teto de R$ 128 milhões,
montante que teria sido pago em propinas a pedido de Palocci.
A medida, solicitada com frequência pelo Ministério Público Federal,
pretende impedir a evasão de recursos ilícitos e assegurar o retorno do
dinheiro aos cofres públicos, caso seja comprovado que houve crime.
O assessor de Palocci Branislav Kontic, também preso na última segunda (26), teve bloqueados R$ 1.501 de suas contas correntes.
Já nas contas de Juscelino Dourado, ex-chefe de gabinete de Palocci e
também preso na operação, acusado de intermediar o pagamento de propina,
nada foi encontrado.
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