Aprovado pela Câmara
dos Deputados neste domingo (17), o processo de impeachment da
presidente Dilma Rousseff foi entregue ao Senado nesta segunda-feira
(18). O documento tem 36 volumes e 12.044 páginas.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que presidiu a sessão
de domingo (17), foi pessoalmente ao gabinete do presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), para formalizar a entrega.
Avalizado o andamento do impeachment pela Câmara, caberá agora ao Senado
decidir pela abertura do processo e posterior julgamento da presidente.
Segundo Renan, o processo será lido nesta terça-feira (19) na sessão
deliberativa do plenário.
"É papel do senado instaurar o processo, julgar e pretendemos fazer isso
com absoluta isenção e neutralidade", afirmou o presidente do Senado.
O processo impresso foi levado em um carrinho até a secretaria-geral da Mesa do Senado.
Na terça pela manhã, Renan vai reunir os líderes partidários para
discutir os prazos e a proporcionalidade de cada bancada para a
composição da comissão.
"O mais idoso irá convocar a comissão que vai eleger por votos o
presidente e o relator. Esta comissão funcionará para dar parecer sobre a
admissibilidade ou pela inadmissibilidade e voltará para ser a comissão
processante".
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conversa com o relator do pedido Jovair Arantes (PTB-GO)
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