sábado, 21 de janeiro de 2017

'Nem tudo está perdido', diz Moro em referência à relatoria da Lava Jato


Morte na Lava Jato


O juiz Sérgio Moro fala com a imprensa em uma sala separada de onde esta sendo velado o corpo do ministro Teori Zavascki, no prédio do TRF4 de Porto Alegre (RS). Leia mais

21/01/2017 12h07
 
O juiz federal Sergio Moro foi um dos primeiros a chegar ao velório do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki, que acontece neste sábado (21). Moro entrou antes da liberação para os demais convidados.

Em conversas reservadas, Moro afirmou, em referência à relatoria da Operação Lava Jato, que "nem tudo está perdido". O juiz federal tem sido cumprimentado por populares e parentes de Teori por sua atuação. 

Em pronunciamento, ele evitou comentar movimento que pede a indicação de seu nome pelo presidente Michel Temer para substituir Teori Zavascki. 

"Todos estamos desolados. É uma perda muito grande para a magistratura e a vida continua", disse. 

TOFFOLI
 
Emocionado, o ministro do STF José Dias Toffoli afirmou neste sábado que a morte de Teori é para ele uma "perda pessoal" e que a "seriedade", "simplicidade" e "humildade" dele marcarão "para sempre a Justiça brasileira". 

O ministro classificou a morte como uma "perda para a nação brasileira e para o Poder Judiciário". Perguntado, ele respondeu que não é momento para discutir como ficará a relatoria da Operação Lava Jato a partir de agora. 

"É uma perda pessoal que nos abala e que estamos ainda sofrendo bastante com a passagem do ministro", disse. 

O caixão do ministro foi coberto com a bandeira nacional e foram posicionados dois telões ao lado do corpo com fotos da carreira dele. Em conversas durante o velório, Francisco Zavascki, filho do ministro, tem repetido que não sabe como aguentará a morte do pai.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

POLÍTICA E ECONOMIA