sábado, 21 de janeiro de 2017

'Inacreditável, 2016 não acaba', diz Janot sobre morte de Teori


Morte na Lava Jato


Reprodução/WEF
18/01/2017, Davos - World Economic Forum Seguir - Shaping the Future of Latin America. O procurador brasileiro Rodrigo Janot fala durante o Forum. (Foto: Reproducao/WEF) ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot


O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que a morte do ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato, mostra que o ano de 2016 não acabou. "Inacreditável. 2016 não acaba. É a era de Aquarius ao inverso", disse Janot à Folha, no velório de Teori, em Porto Alegre (RS). 

Ministros do Supremo como Ricardo Lewandowski e José Antônio Dias Toffoli compareceram ao velório.

Emocionado, Toffoli disse que não é o momento de discutir como ficará o trabalho de Teori na corte. 

"É uma perda pessoal que nos abala e que estamos ainda sofrendo bastante." 

Responsável pela indicação de Teori ao STF, a ex-presidente Dilma Rousseff está em viagem à Espanha e não compareceu. 

Temer chegou no início da tarde, junto com os ministros Alexandre de Moraes (Justiça) e José Serra (Relações Exteriores), além do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). 

A jornalistas o ministro do Superior Tribunal de Justiça Paulo de Tarso Sanseverino defendeu no velório que o sucessor de Teori na relatoria seja escolhido antecipadamente entre um ministro do próprio tribunal para evitar uma "situação politicamente delicada". 

Ele disse ainda que seria uma "solução bem razoável" que a própria Cármen Lúcia assumisse a Lava Jato. 

O enterro, também em Porto Alegre, está marcado para as 18h deste sábado (21).


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