Janela aberta O PSB lançará Marina Silva ao Planalto sem exigir que ela permaneça no partido se for eleita. A promessa é do novo presidente da sigla, Roberto Amaral. “Isso estava no pacto. Ela pode se eleger, criar seu partido e sair”, afirma. O grupo de Marina temia que o PSB cobrasse a sua permanência na legenda até o fim de um eventual mandato na Presidência. Isso travaria o projeto de criação da Rede Sustentabilidade, o novo partido que ela começou a organizar depois de romper com o PV.
Palavra Segundo Amaral, o PSB sabe que Marina só se filiou porque não conseguiu registrar sua nova sigla. “A entrada dela foi um arranjo político porque a Rede não obteve registro. Sem isso, todos os candidatos dela estariam inelegíveis hoje.”
Exigências O PSB se deu por satisfeito com a sinalização de que Marina aceita encampar o discurso desenvolvimentista e respeitar os acordos regionais firmados por Campos. “As alianças já estão postas e terão que ser respeitadas”, afirma o ex-ministro.
Sapos Isso significa que a nova presidenciável se compromete a engolir alianças com candidatos a governador que ela não desejava apoiar, como Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo, e Lindberg Farias (PT), no Rio.
Mudou Dirigentes do PSB contam que Amaral defendia, na noite de quinta-feira, que o partido indicasse um integrante histórico como novo cabeça de chapa. Mesmo sabendo que Marina não aceitaria continuar na vice.
Motim Integrantes do partido já faziam planos para referendar o lançamento de Marina à revelia do novo presidente, próximo ao PT de Lula e Dilma Rousseff.
Contatos Além de Lula, Amaral conversou com o presidente do PT, Rui Falcão, e com o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, após a morte de Campos. “Só transmiti a ele minha solidariedade e pêsames. Nada mais”, jura Falcão.
Alambrado O novo presidente do PSB afirma que Lula não sugeriu nenhum pacto que favorecesse Dilma na corrida presidencial. “Ele nem tocou no assunto. Meu pai dizia: a gente só fura a cerca que não conhece.”
Dileto Beto Albuquerque foi o único político do PSB a ser recebido por Marina já na quinta-feira. Disse à ex-senadora que ela precisava abraçar o partido, ferido pela perda repentina de Campos.
RH Apesar do favoritismo de Albuquerque, ainda há no PSB quem defenda um vice com “perfil executivo”, mais próximo ao de Campos.
Reconhecimento Conta a favor de Albuquerque o fato de ele ter alinhado PSB e Rede no Rio Grande do Sul. A sigla apoiaria Ana Amélia (PP), mas desistiu para se aliar a José Ivo Sartori (PMDB), ligado a Pedro Simon.
Solo O deputado Márcio França (PSB-SP) baixou a resistência a Marina. Manteve, entretanto, a ideia de que o partido se fragiliza em São Paulo, já que ela não se vinculará a Geraldo Alckmin (PSDB), de quem é vice.
Recomeço O marqueteiro Diego Brandy já iniciou a seleção de imagens para o novo programa de estreia na TV, uma homenagem a Campos.
Transição Apesar do discurso de que a eleição ainda não seria abordada, integrantes da Rede se reuniram na quinta com Brandy.
Tributo Pessoas que passavam ontem em frente à sede do comitê, na zona sul de São Paulo, paravam para observar as fotos de Campos e Marina cobertas por tarjas pretas de luto. O semblante geral era de desolação.
Fonte: Uol
Palavra Segundo Amaral, o PSB sabe que Marina só se filiou porque não conseguiu registrar sua nova sigla. “A entrada dela foi um arranjo político porque a Rede não obteve registro. Sem isso, todos os candidatos dela estariam inelegíveis hoje.”
Exigências O PSB se deu por satisfeito com a sinalização de que Marina aceita encampar o discurso desenvolvimentista e respeitar os acordos regionais firmados por Campos. “As alianças já estão postas e terão que ser respeitadas”, afirma o ex-ministro.
Sapos Isso significa que a nova presidenciável se compromete a engolir alianças com candidatos a governador que ela não desejava apoiar, como Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo, e Lindberg Farias (PT), no Rio.
Mudou Dirigentes do PSB contam que Amaral defendia, na noite de quinta-feira, que o partido indicasse um integrante histórico como novo cabeça de chapa. Mesmo sabendo que Marina não aceitaria continuar na vice.
Motim Integrantes do partido já faziam planos para referendar o lançamento de Marina à revelia do novo presidente, próximo ao PT de Lula e Dilma Rousseff.
Contatos Além de Lula, Amaral conversou com o presidente do PT, Rui Falcão, e com o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, após a morte de Campos. “Só transmiti a ele minha solidariedade e pêsames. Nada mais”, jura Falcão.
Alambrado O novo presidente do PSB afirma que Lula não sugeriu nenhum pacto que favorecesse Dilma na corrida presidencial. “Ele nem tocou no assunto. Meu pai dizia: a gente só fura a cerca que não conhece.”
Dileto Beto Albuquerque foi o único político do PSB a ser recebido por Marina já na quinta-feira. Disse à ex-senadora que ela precisava abraçar o partido, ferido pela perda repentina de Campos.
RH Apesar do favoritismo de Albuquerque, ainda há no PSB quem defenda um vice com “perfil executivo”, mais próximo ao de Campos.
Reconhecimento Conta a favor de Albuquerque o fato de ele ter alinhado PSB e Rede no Rio Grande do Sul. A sigla apoiaria Ana Amélia (PP), mas desistiu para se aliar a José Ivo Sartori (PMDB), ligado a Pedro Simon.
Solo O deputado Márcio França (PSB-SP) baixou a resistência a Marina. Manteve, entretanto, a ideia de que o partido se fragiliza em São Paulo, já que ela não se vinculará a Geraldo Alckmin (PSDB), de quem é vice.
Recomeço O marqueteiro Diego Brandy já iniciou a seleção de imagens para o novo programa de estreia na TV, uma homenagem a Campos.
Transição Apesar do discurso de que a eleição ainda não seria abordada, integrantes da Rede se reuniram na quinta com Brandy.
Tributo Pessoas que passavam ontem em frente à sede do comitê, na zona sul de São Paulo, paravam para observar as fotos de Campos e Marina cobertas por tarjas pretas de luto. O semblante geral era de desolação.
Fonte: Uol
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