Eduardo Anizelli -12.mai.2016/Folhapress
Gleisi Hoffmann (PT-PR) discursa no Senado durante sessão do impeachment da ex-presidente Dilma |
Numa reunião que consumiu três horas, o ex-ministro Alexandre Padilha e o
tesoureiro do partido, Márcio Macedo, decidiram abrir mão de suas
candidaturas em favor de Gleisi.
Prevaleceu o argumento de que ela seria capaz de convencer o senador
Lindbergh Farias (RJ) a desistir em nome de um acordo coletivo.
Na reunião, Lula foi escalado para a construção desse acordo. Lindbergh tem apoio da chamada esquerda petista.
Em nota, a coordenação da CNB informou que após a reunião com Lula a
corrente decidiu se associar ao ex-presidente "na construção da unidade
de todo o partido, indicando o nome da companheira Gleisi Hoffman, como
candidata à presidência nacional do PT, a ser apresentada a todas as
correntes".
"Os Companheiros Alexandre Padilha e Márcio Macedo ratificando seu
compromisso histórico com a unidade do partido retiram as respectivas
candidaturas em prol da possibilidade de termos, pela primeira vez na
história, uma mulher na presidência nacional do PT", afirma a corrente
majoritária do PT.
"A CNB entende que a unidade partidária é pressuposto fundamental para
fortalecer e revigorar o nosso partido, para derrotar o projeto
neoliberal e construir a possibilidade do Brasil voltar a ser justo,
democrático e feliz com Lula Presidente em 2018", completa a nota.
Lula passou a trabalhar abertamente por Gleisi na sexta-feira (31), após
reuniões com quatro candidatos ao cargo, inclusive a senadora.
O presidente do PT, Rui Falcão, também é um dos apoiadores de ideia, sob
o argumento de que é hora de haver uma mulher à frente do partido.
O nome de Gleisi surgiu depois de aberta uma disputa na CNB entre o
ex-ministro Alexandre Padilha e o tesoureiro da sigla, Márcio Macedo.
FOLHA
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