A presidente Dilma Rousseff na chegada aos EUA: silêncio(Globo News/Reprodução)
Ao chegar neste sábado em Nova York para o encontro que terá com o presidente americano Barack Obama na segunda e terça-feira, em Washington, a presidente Dilma Rousseff ignorou os questionamentos sobre as revelações trazidas à luz por VEJA desta semana. O dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessôa, afirmou em depoimento prestado após acordo de delação premiada que foi pressionado pelo ministro Edinho Silva, então tesoureiro da campanha da petista à reeleição, em 2014, a fazer uma doação de 7,5 milhões de reais. A crise provocada pelas denúncias levou o ministro chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, também citado pelo empreiteiro, a cancelar a viagem aos Estados Unidos.
Integram a comitiva da presidente cinco ministros: Nelson Barbosa (Planejamento), Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia), Renato Janine Ribeiro (Educação). Dilma também estava acompanhada de sua filha Paula.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não viajou com a presidente. A expectativa é que ele chegue a Nova York neste domingo. Levy foi internado na sexta-feira com quadro de embolia pulmonar leve. Contrariando recomendação médica, manteve os planos de acompanhar a visita da presidente.
A viagem marca a reaproximação dos dois governos depois da crise provocada em 2013 pela revelação de que a Agência de Espionagem Americana (NSA, na sigla em inglês) monitorou comunicações de Dilma. Em protesto, a presidente cancelou visita oficial que faria em Washington em outubro daquele ano.
(Com Estadão Conteúdo)
Integram a comitiva da presidente cinco ministros: Nelson Barbosa (Planejamento), Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia), Renato Janine Ribeiro (Educação). Dilma também estava acompanhada de sua filha Paula.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não viajou com a presidente. A expectativa é que ele chegue a Nova York neste domingo. Levy foi internado na sexta-feira com quadro de embolia pulmonar leve. Contrariando recomendação médica, manteve os planos de acompanhar a visita da presidente.
A viagem marca a reaproximação dos dois governos depois da crise provocada em 2013 pela revelação de que a Agência de Espionagem Americana (NSA, na sigla em inglês) monitorou comunicações de Dilma. Em protesto, a presidente cancelou visita oficial que faria em Washington em outubro daquele ano.
(Com Estadão Conteúdo)
O jornal americano The Washington Post dedicou o editorial
"Um retrocesso no Brasil", neste domingo, à crise enfrentada pela
presidente da República, Dilma Rousseff, cuja campanha de reeleição foi
levada para o centro do escândalo do petrolão pela delação premiada do
empreiteiro Ricardo Pessoa, revelada por VEJA. O jornal diz que Dilma enfrenta o desafio de "sobreviver" no Planalto.
O texto foi publicado por causa da visita de Estado de Dilma aos
Estados Unidos. Segundo a publicação, muitos dos problemas que a
presidente enfrenta são resultado de políticas equivocadas de seu
governo. "Não será fácil: ela viu muito de seu poder efetivamente
esvaziado por líderes congressistas, que diluíram algumas de suas
medidas de austeridade", diz o texto. O Post ressalta que o próprio PT se opõe às "correções econômicas" em curso.
O editorial afirma que a corrupção em meio à uma recessão na economia
provocaram uma crise na opinião pública. "A bolha parece ter
explodido", diz o jornal. Para reverter esse cenário, o Post
defende que Dilma adote medidas liberalizantes para resgatar a confiança
dos investidores privados. O jornal afirma que a correção de rumo deve
levar à revisão das "políticas estatizantes" adotas por Dilma em seu
primeiro mandato: "Sem isso, o futuro do Brasil permanecerá em
suspenso".
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POLÍTICA E ECONOMIA